A julgar como procedentes as afirmações da colunista de política do Estadão, Dora Kramer, está tudo acordado entre Eduardo Campos e Marina Silva, ou seja, não cola essa especulação sobre quem poderia ser o cabeça de chapa, uma vez que o martelo já teria sido batido. O governador Eduardo Campos deve encabeçar a chapa. Candidato com perfil regional, justamente forte num tradicional reduto petista, o Planalto já estaria tomando providências no sentido de intensificar a presença de Dilma na região, limitando as ações do pernambucano. Região historicamente marcada pro graves problemas sociais, as políticas públicas de transferência de renda implantadas na Era Lula/Dilma criaram um cinturão de apoio ao Planalto nos últimos anos, refletidos em votos. É a região onde Dilma é mais forte, capaz de contrabalançar sua performance apenas razoável em outras regiões do país. Todas as pesquisas indicam que Eduardo ainda não atingiu a projeção nacional esperada. Trata-se de um político pouco conhecido. Acreditamos que nem na região Nordeste ele é suficientemente conhecido. De qualquer forma, convém o Planalto colocar as barbas de molho. O caboclo está motivado. Comenta-se que já programaram um "Cozido" para comemorar os últimos resultados, na avaliação do Campo das Princesas, bastante alvissareiros, uma vez que eles pensavam chegar aos dois dígitos apenas em dezembro.
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