Muito pertinente a questão colocado pelo jornalista Fernando Brito, do
site Tijolaço, sobre o candidato Aécio Neves. Afinal, por onde anda
Aécio Neves? Aécio sempre foi muito cobrado por Fernando Henrique
Cardoso, em torno de uma "projeção
nacional". O tucano de bico longo exigia que ele, Aécio, passasse a
assumir uma posição em torno dos grandes temas nacionais. Registre-se,
ele até chegou a fazer alguns pronunciamentos no Congresso nesse
sentido, sobretudo a partir do momento em que a candidatura de Dilma
Rousseff estava sendo definida. Embora, de fato, haja alguns problema
com o candidato, sabidamente, Aécio carrega um fardo pesado. Até bem
pouco tempo Serra estava isolado. Ganhou fôlego novo, como lembra Brito,
depois das últimas pesquisas, onde aparece em condições de jogar o
certame para um segundo turno. Concretamente, no momento, pelo andar da
carruagem política, restaria ao mineiro o papel de coadjuvante. A união
entre Marina e Eduardo Campos - raciocinada, no início, como uma
possibilidade de tirar votos de Dilma e fortalecer o mineiro - na
realidade, embolou o meio de campo das eleições. A definição do nome da
cabeça de chapa na aliança Rede/PSB é outra incógnita a ser decifrada.
Se, por uma lado, não se observa, pelas pesquisas, Marina transferindo
votos para Eduardo, ela mesma pode ser a ungida, como muitos acreditam.
Outro dia até comentamos que, apesar da idade, Serra tem mais tesão do
que o mineiro. Isso não se pode negar. Diferentemente do que ocorre num dos Estados da Federação onde o neto parece ter desenvolvido o "raposismo" melhor do que o avô, nas Alterosas não ocorre o mesmo, embora não se possa afirmar que ele seja, necessariamente, um ingênuo.
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