pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Tijolaço do Jolugue: O que é, afinal, essa Nova Política?
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terça-feira, 22 de outubro de 2013

Tijolaço do Jolugue: O que é, afinal, essa Nova Política?


Um dia desses, o morubixaba do Maranhão corrigiu a postura da ex-senadora Marina Silva, que o havia criticado por representar a "velha política". Como ele poderia ser taxado de velho se estava a frente da "Nova República"? Nada mais contraditório nesse discurso da dupla Eduardo/Marina com essa lenga lenga de "Nova Política". De "novo" entre eles apenas o fato de ter proporcionado uma reviravolta na correlação de forças em disputa pelo Palácio do Planalto em 2014. O arranjo, de fato, levará os marqueteiros dos adversários a voltarem às suas pranchetas, contingenciados pela necessidade de reelaborarem suas estratégias, por mais que eles afirmem que não se trata, necessariamente, de um tsunami. No mais, as velhas oligarquias política continuarão dando suas cartas, reproduzindo o permanente patrimonialismo do Estado brasileiro. O problema do país é exatamente esse residual, forjado no nosso processo histórico, desde a Colônia, entrando pelo Império e chegando à "Nova República". Participando de uma debate recente na Fundação Joaquim Nabuco sobre o Projeto "Nordestes Emergentes", muito se comentou sobre os "novos" arranjos produtivos e identitários que passaram a compor esse universo chamado "Nordeste". Há alguns anos atrás, de fato, ninguém poderia imaginar essa pujança na arte cinematográfica - que corre o risco de trazer um Oscar para Pernambuco -, a organização sindical do portuários de SUAPE, ou mesmo a instalação de uma montadora em Goiana, Mata Norte do Estado. Em termos de políticas sociais e educacionais, Bolsa Família e ProUni fizeram uma revolução. Por outro lado, vale a pena ficar atento a uma observação da professora Tânia Bacelar, uma das mais respeitadas estudiosas de políticas regionais: o que nos parece permanente na região é uma eterna vocação para produzir "desigualdades". Como diria um bom nordestino da gema, oh sina! No Brasil, portanto, o "residual" sempre torna o "novo" em "velho".

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