Recentemente, Lula se reuniu com alguns caciques petistas da província,
em São Paulo. Estavam lá para ouvi-lo Humberto Costa, João Paulo e
Pedro Eugênio. Dos três, Humberto Costa, de longe, é o que tem maior
influência sobre o pernambucano. É o companheiro do tempo das vavas
magras, da Brasília amarela que servia para os deslocamentos de Lula pelo
interior do Estado. Isso quando funcionava. Lula nunca teve grandes
afinidades com João Paulo. Pedro Eugênio é um quadro com perfil mais
técnico, egresso da academia, e só mais recentemente passou a integrar
as fileiras do partido. A determinação do morubixaba é que a tropa seja
reunida e pintada para a guerra que deverá ser travada com o governador
pernambucano. Os cargos devem ser entregues tanto no Governo do Estado
quanto na Prefeitura do Recife. Dividido, bastante fragilizado, sem
quadros com a capilaridade política necessária a uma disputa
majoritária, o PT deve mesmo compor uma aliança, possivelmente com o
senador Armando Monteiro(PTB), que deverá correr em faixa própria.
Diferentemente do que ocorreu com o PT, que foi virando suco ao longo da
convivência com Eduardo Campos, espertamente, Armando, apesar do apoio
irrestrito aos projetos do Estado, nunca se encantou totalmente por
aqueles olhos verdes, cobrindo a retaguarda, trabalhando incansavelmente
para firmar suas bases no interior do Estado. Já aparece em primeiro
lugar nas pesquisas e passou a despontar como uma das possibilidades que
pode contar com o apoio do Planalto para a disputa na província.
Armando sempre manteve um bom trânsito com o PT.
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