Marina vem ao Recife na próxima segunda-feria. Tem um encontro marcado com o governador Eduardo Campos. O governador costuma receber seus convidados muito bem, conforme relatou recentemente o Deputado Federal Ronaldo Caiado, da bancada ruralista. Segundo ele, teria ficado acordado até uma visita á Ilha de Fernando de Noronha, o que não acabou ocorrendo. Romperam antes, em função de declarações de Marina que não foram retificadas pelo governador. Apresentada como uma grande jogada de enxadrista, a aliança com Marina tem tudo para não ser necessariamente harmoniosa. Há muitos pontos de divergências entre a Rede e o PSB além de , pessoalmente, Marina apresentar uma personalidade oscilante e confusa, como já observaram até antigos companheiros de legenda. Critica as velhas oligarquias políticas do país, mas, segundo artigo do cientista político Wanderley Guilherme dos Santos, está jogando Eduardo Campos nos braços da direita definitivamente. Essa aliança, na realidade, serviu para demonstrar para a opinião pública uma das figuras mais controversas de nossa política. Nunca vi tanta contradição. Segundo comenta-se, ao ligar para o pernambucano, teria perguntado se ele estava "preparado para ser presidente", uma vez que gostaria de endossar o projeto. Logo em seguida, passou a dar sinais de que poderia assumir a cabeça da chapa, relegando Eduardo à condição de vice, na melhor das hipóteses. A última pesquisa do IBOPE, divulgada hoje, aponta para um cenário de um segundo turno caso ela entre na parada. Comenta-se que ela iria jantar com o governador. Convém preparar um chá de camomila para acompanhar o bolo de rolo.
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