Ciro Gomes é uma cidadão afeito às polêmicas. Sem papas na língua, diz o
que pensa e, por vezes, tem se tornado até deselegante, como no último
episódio em que tomou e rasgou cartazes
de estudantes que protestavam contra o Governo do irmão, Cid Gomes.
Sobre o Governo de coalizão petista ele é bastante claro, não
economizando adjetivos. Já afirmou que Dilma governava sentada na
putaria. Em todo caso, quando começaram os esboços de uma possível
candidatura nas hostes socialistas, também foi contundente em afirmar
que não seria o momento e que também não havia um projeto
contra-hegemônico que pudesse se contrapor ao da coalizão petista, mesmo
reconhecendo seus graves equívocos. Os irmãos, desde o início das
especulações em torno de uma candidatura própria do PSB, reafirmaram a
sua disposição de continuarem perfilados ao lado do Planalto,
emprestando seu apoio ao projeto de reeleição de Dilma Rousseff. Há
pouco tempo alguém comentou que na reforma ministerial um deles, Cid ou
Ciro, ocupariam uma das vagas abertas na Esplanada dos Ministérios. O
nome é Ciro Gomes. O cearense deve ocupar o ministério da Saúde, um dos
mais cobiçados, até então da cota do PT. Os socialistas tupiniquins
piram.
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