Eduardo Campos tem jogado duro com a presidente Dilma Rousseff. O
governador se afunda em contradições todas as vezes em que aponta
equívocos na condução do Governo Dilma Rousseff. Integrou
o Governo, dele beneficiou-se, com montantes expressivos de verbas dos
programas federais. Período houve em que 25% dos recursos do PAC estavam
destinados ao Estado. Até bem pouco tempo gabava-se de ter contribuído
com as conquistas sociais da Era Lula/Dilma. Não resta dúvidas de que se
faz necessário alguns ajustes, todos perfeitamente assimilados pelo
Planalto como fundamentais para assegurar os avanços sociais e manter a
estabilidade da economia. O que espanta, porém, são as bravatas do
governador ao invocar, por exemplo, os critérios de escolha dos nomes
para ocuparem a gestão, consoante as famosas indicações políticas, sem
que se atente sobre a capacidade técnica. Ele fala disso como um mantra,
mas seu exemplo não é dos melhores. Está tentando corrigir algumas
coisas, como a diminuição dos cargos de assessoramento superior, os
chamados DAS, reduziu algumas secretarias, mas, em essência, trata-se de
um governo de corte patrimonialista, arraigado às práticas mais
nefastas da adminitração pública. Então Dilma convocou petistas para
gestão apenas pela carteirinha de filiados? E Eduardo convocou-os para o
seu Governo consoante que critérios? Orientado pelo critério da
competência? Isso deveria servir de lição para a turma do beija-mão.
Dilma estará na próxima semana em SUAPE. Prepara o discurso, Gilberto.
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