Nos últimos anos, o IPEA tem passado por boas mãos. Com a saída de Márcio Pochmann para disputar a Prefeitura de Campinas (SP), em 2010, dentro de um projeto articulado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assumiu aquele órgão o também economista Marcelo Nery, tido como o maior especialista brasileiro na "nova classe média". Pois bem. Muito tem se falado nesses índices acachapantes de crescimento do PIB brasileiro. Um prato cheio para a oposição, que não poupa críticas ao Governo de Dilma Rousseff. Leia-se aqui Aécio Neves(PSDB) e Eduardo Campos(PSB). Apenas para ficar na província, aqui em Pernambuco os indicadores informam que não ocorreram substantivas no social, apesar dos comemorados índices do PIB estadual. Ao contrário, de acordo com uma professora da UFPE, trata-se de um crescimento atípico, orientado por uma política de renúncia fiscal predadora, negligente com a sustentabilidade ambiental, gerando empregos para profissionais de outras regiões e, sobretudo, caracterizado pelo não crescimento do IDH. Contrapondo-se ao PIB nacional, em defesa de Dilma, apesar dos índices modestos, trata-se de um crescimento pequeno, mas com melhorias nas índices de desenvolvimento humano. No contexto do BRICS, no tocante ao social, estamos bem.
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