Hoje foi divulgada mais uma pesquisa de intenções de voto, desta vez realizada pelo Instituto IBOPE. Trata-se da primeira pesquisa realizada pelo Instituto em 2014. Não há surpresas em relação à pesquisa realizada em novembro de 2013, ou seja, a presidente Dilma Rousseff(PT) apresenta uma folgada dianteira em relação aos demais concorrentes, Aécio Neves(PSDB) e Eduardo Campos(PSB). Outro dia, em conversa mantida no blog, comentávamos sobre o timing de cada candidato. Apesar de não gostar de povo, o que mantém Aécio Neves no jogo - em algumas pesquisas até mesmo levantando a possibilidade de um segundo turno -, certamente, é o apoio de fortes setores conservadores que se contrapõem ao Governo de coalização petista. Entram aqui setores da mídia, grande empresariado etc. O PSDB perdeu o timing e nunca mais o encontrou. Representa um passado que o eleitor comum não deseja que volte. Também não é confiável para realizar as mudanças de rumo que o eleitorado aponta como necessárias. Eduardo Campos, como já afirmamos em outra oportunidade - ocasião em que um coelho lançou suas garras contra mim - meteu-se numa enrascada. Não consegue construir um discurso convincente e, quanto mais ataca Dilma, apenas facilita a vida de Aécio na eventualidade de um segundo turno. Hoje já se pergunta para onde deve pender o seu pêndulo, considerando-se essa possibilidade. Hoje nos parece ser seu grande objetivo, ou seja, vender o seu passe em troca de uma possível participação no governo eleito. Nos estritos limites do jogo da competição eleitoral, caso essa situação se materialize até outubro, apesar das animosidades, o vitelo está sendo cevado no Planalto para receber o "Galeguinho" pródigo. Dilma enfrenta algumas dificuldades pontuais - sobretudo no quesito econômico - mas o eleitorado deposita nela uma confiança e uma credibilidade que os outros dois candidatos não possuem. Se as eleições fossem hoje, venceria no primeiro turno com 43% dos votos. Aécio ficaria com 15% e Eduardo Campos 7%.
Nota do Editor. Na realidade, trata-se de uma pesquisa de março de 2014. Peço perdão pelo equívoco.
Nota do Editor. Na realidade, trata-se de uma pesquisa de março de 2014. Peço perdão pelo equívoco.
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