Os servidores municipais entraram em greve em Paulista. Várias categorias aderiram ao movimento, o que reforça o poder de pressão. Já comentamos aqui que o município de Paulista, nosso torrão de infância, é um município sui gêneres. Tenho até evitado tocar no assunto para não ferir a suscetibilidade de nossos conterrâneos. Nossa última postagem dizia respeito a uma espécie de rodízio de alunos nas escolas da rede pública municipal. Havia alunos denunciando que estavam a duas semanas sem aula. Um verdadeiro descaso. Uma internauta até comentou que conhecia rodízio de pizzas, de chopp, de carne, mas, de alunos seria coisa nova. Imagina se essa moda pega. Nosso município, infelizmente, não amadureceu para uma prática política de corte republicana. Entra prefeito, sai prefeito e as coisas continuam naquele mesmo diapasão. Pouca coisa mudou desde que fizemos nosso primário no Circulo dos Operários Cristãos. Paulista ressenta-se de ausência de homens públicos, de fato, interessados em atender as demandas dos cidadãos daquela cidade. Secretários são nomeados consoantes interesses paroquiais, eleitoreiros, comezinhos. Coisa de compadres. Até recentemente, ocupava uma pasta estratégica - visando as eleições de 2014 - um cidadão cujo programa consistia em tomar café da manhã com a turma, merendar, pintar as fachadas dos prédios e posar para as fotos do Facebook. Detalhe: Ganhou a secretária para facilitar sua plataforma de olho na ALEPE em 2014.
(Na foto acima, vereadores do município protestam contra o racismo, comendo bananas, numa atitude essencialmente questionável, apenas seguindo a "onda"... equivocada)
Nenhum comentário:
Postar um comentário