O PSB está prestes a romper acordos mantidos com o PSDB em algumas praças. Os indícios são cada vez mais evidentes. O jogo é simples. Quando resolveram celebrar os acordos - alguns deles não combinados com Marina - Aécio e Eduardo, cada qual, se imagina cruzando o rubicão rumo ao segundo turno com a presidente Dilma Rousseff, de preferência contando com o apoio do outro. Uma situação onde a Teoria dos Jogos até que poderia oferecer subsídios para análise. Aécio Neves vem se consolidando como o nome mais provável a disputar a Presidência da República com Dilma na eventualidade de ela não liquidar a fatura já no primeiro turno. Pouco provável que a polarização entre PSDB/PT seja quebrada. Essa situação vem provocando muitas inquietações no staff do candidato socialista, Eduardo Campos.Nas alterosas, sua penetração é irrisória. Justamente num dos colégios eleitorais mais importantes do país. Os acordos celebrados entre ambos preconizam que o PSDB pernambucano apoiaria o nome de Paulo Câmara, ao passo em que o PSB apoiaria, em Minas, a candidatura de Pimenta da Veiga, do PSDB. O pernambucano calculou os riscos, mas encontra-se numa situação imperiosa. Seus assessores já teriam informado que, diante das circunstâncias, melhor correr os riscos. Eduardo Campos já teria comunicado essa possibilidade a gente próxima ao senador mineiro, que prefere aguardar os rumos dos acontecimentos. Caso se confirme a candidatura do PSB ao Governo mineiro, o nome mais provável é o do Deputado Júlio Delgado, embora a Rede preferisse outro nome. Aqui em Pernambuco, tudo indica que a porca vai torcer o rabo. Já não existe a liderança de Sérgio Guerra, que conduzia o partido sob rédeas curtas, consoante os interesses do Palácio do Campo das Princesas. Suas lideranças emergentes, entre eles o Deputado Estadual Daniel Coelho, estão dispostos a descerem do barco da candidatura de Paulo Câmara, criando alguns embaraços na quadra pernambucana para a relação entre os dois grêmios partidários. Bruno Araújo, outra liderança tucana no Estado, já afirmou que pau que dá em Chico, dá em Francisco, numa alusão ao fato de que, caso o PSB quebre os acordos em Minas, eles estão livres para fazerem o mesmo na Província. Não sei muito bem em que essas pesquisas estão ajudando Eduardo Campos, mas ele se orienta muito pelos seus resultados. Já teria pesquisas em mãos indicando que uma possível candidatura de Daniel Coelho seria mais danosa ao senador Armando Monteiro do que em relação à candidatura de Paulo Câmara. Essa candidatura tiraria menos votos do candidato do Campo das Princesas. Tirar votos de quem não os tem?
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