Naquele dia fatídico de 15 de maio último, a cidade de Abreu e Lima amanheceu um pandemônio. O ex-prefeito, Flávio Gadelha, que apoiou o atual prefeito da cidade, pastor Marcos José, foi proibido de entrar na Prefeitura. Estava sacramentado um rompimento político. Não sem acusações graves sobre a gestão do município. Uma verdadeira lavagem de roupa suja em praça pública. No dia de hoje, declarações de um ex-prefeito de Paulista, também suscitaram muitas polêmicas pelas redes sociais. Suas declarações foram fruto de uma entrevista concedida a um famoso radialista. Pela sua fala, ficava claro que um também ex-prefeito do município, havia "quebrado a cidade". Não consigo falar dos políticos de nosso torrão natal, Paulista, sem externar uma profunda indignação. Há ali a ausência de homens públicos sérios, que conduzam os destinos da cidade de maneira republicana, de fato, preocupados com as reais demandas da população. O cidadão que fez essa crítica é oriundo de uma das mais tradicionais oligarquias políticas locais. Patrocinou o gestor mais corrupto que o município já conheceu. Não tem moral, portanto, para fazer esse tipo de declaração. A esculhambação é generalizada. O ex-prefeito que ele critica passou duas gestões e não foi capaz de conceber um projeto estruturador para a educação do município, cujos índices estão caindo pela tabela. Não o defendo. Não poderia fazê-lo. Como prêmio, foi convidado, depois que deixou a prefeitura, para assumir uma assessoria especial. A população parece exaurida desse descaso do poder público. É preciso mudar urgentemente essa agenda.
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