Suas taxas de rejeição são altas, principalmente entre as mulheres mais pobres, essas que preferem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva(PT-SP), conforme evidencia uma análise do jornalista Matheus Leitão, em sua coluna da revista Veja. Conforme a renda aumenta, essa taxa de rejeição ao atual presidente diminue, mas anda continua significativa junto a um eleitorado que será decisivo nas próximas eleições presidenciais. Segundo dados do TSE, o eleitorado feminino é superior em números ao eleitorado masculino.
Hoje mais comedido, num passado recente ocorrerem várias situações envolvendo entreveros do presidente com mulheres, o que pode ter contribuído para fomentar o espírito de corpo entre as mulheres, que é bastante efetivo. Essa observção trata-se, naturalmente, de uma entre outras tantas possibilidades para tentar entender as motivações dessa rejeição. Somente pesquisas qualitativas poderia, de fato, explicar, com precisão, essa rejeição de Bolsonaro junto a este eleitorado. Por enquanto, por alguma razão, as mulheres preferem o Lula.
Essa seria uma das razões pelas quais sua assessoria estaria aconselhando a adoção de uma medida mais radical do presidente em relação a uma autoridade do governo acusado de assédio sexual pelas funcionárias, mesmo sabendo-se de sua proximidade com o chefe do Executivo. Se dependesse de Bolsonaro, certamente, ele poderia ser afastando do cargo através do "a pedido", mas, nesta fase difícil em que a campanha se encontra,para não contrariar ainda mais um eleitorado feminino reticente, politicamente, uma demissão pura e simples talvez seja o mais adequado.
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