pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: As mulheres preferem Lula. E podem decidir a eleição presidencial.
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quarta-feira, 29 de junho de 2022

Editorial: As mulheres preferem Lula. E podem decidir a eleição presidencial.



No momento, Lula só tem olhos para a esposa Rosângela Silva, carinhosamente chamada de Janja. Mas as mulheres preferem Lula a Bolsonaro. Isso talvez explique o engajamento da esposa do presidente Jair Bolsonaro, Michele Bolsonaro, que entrou de vez na campanha do marido, tendo, inclusive, se filiado ao PL. De fato, ela já vinha cumprindo alguns papéis no Governo, mas, agora, é visível seu empenho de angariar apoios para o marido nesta fase da campanha. Se a rejeição de Bolsonaro junto ao eleitorado feminino será contornada é um outro grande problema. 

Suas taxas de rejeição são altas, principalmente entre as mulheres mais pobres, essas que preferem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva(PT-SP), conforme evidencia uma análise do jornalista Matheus Leitão, em sua coluna da revista Veja. Conforme a renda aumenta, essa taxa de rejeição ao atual presidente diminue, mas anda continua significativa junto a um eleitorado que será decisivo nas próximas  eleições presidenciais. Segundo dados do TSE, o eleitorado feminino é superior em números ao eleitorado masculino. 

Hoje mais comedido, num passado recente ocorrerem várias situações envolvendo entreveros do presidente com mulheres, o que pode ter contribuído para fomentar o espírito de corpo entre as mulheres, que é bastante efetivo. Essa observção trata-se, naturalmente, de uma entre outras tantas possibilidades para tentar entender as motivações dessa rejeição. Somente pesquisas qualitativas poderia, de fato, explicar, com precisão, essa rejeição de Bolsonaro junto a este eleitorado. Por enquanto, por alguma razão, as mulheres preferem o Lula.

Essa seria uma das razões pelas quais sua assessoria estaria aconselhando a adoção de uma medida mais radical do presidente em relação a uma autoridade do governo acusado de assédio sexual pelas funcionárias, mesmo sabendo-se de sua proximidade com o chefe do Executivo. Se dependesse de Bolsonaro, certamente, ele poderia ser afastando do cargo através do "a pedido", mas, nesta fase difícil em que a campanha se encontra,para não contrariar ainda mais um eleitorado feminino reticente, politicamente, uma demissão pura e simples talvez seja o mais adequado.    

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