pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: Lula e Bolsonaro: O grande encontro no Dique do Tororó, em Salvador.
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domingo, 26 de junho de 2022

Editorial: Lula e Bolsonaro: O grande encontro no Dique do Tororó, em Salvador.


Algo ocorreu errado na agenda dos candidatos ou, deliberadamente, ambos não desejam estar ausentes numa das datas mais fesrejadas na Bahia, o dia 02 de Julho, quando os baianos comemoram a Independência do país. Na realidade, para os baianos, o 07 de setembro é uma mera formalidade histórica, por sinal, bastante equivocada. Essa narrativa é muito bem explorada pelos baianos, não apenas em Salvador, mas também em cidadas históricas, a exemplo de Cachoeira, na região do Recôncavo, onde se pode saborear um excepcional suco de jenipapo, logo no café da manhã, nas melhores pousadas do local. 

Mas, fatos históricos à parte, a motivação deste editorial diz respeito à corrida presidencial de 2022, num dos seus momentos definitivos, quando os principais concorrentes ao Palácio do Planalto agendaram um encontro para as proximidades do famoso Dique do Tororó, em Salvador, para o mesmo dia, ou seja, o 02 de julho. Lula, mais reservado e cuidadoso, agendou o seu encontro para uma espécie de estacionamento do estádio da Fonte Nova, enquanto Jair Bolsonaro pretende realizar uma das suas já famosas motociatas, esta, de fato, nos espaços em torno do Dique do Tororó, onde deve reunir seus apoiadores. 

Creio não se tratar apenas de uma colisão de agendas, mas a convicção de ambos de que a data não poderia passar despercebida na agenda de campanha. A Bahia é o quarto colégio eleitoral do país, portanto um colégio eleitoral estratégico para qualquer pretendente a ocupar a cadeira de presidente. Pelas útimas pesquisas de intenção de voto realizadas no Estado, Lula leva uma grande vantagem sobre Bolsonaro, embora o candidato do partido ao governo do Estado, Jerônimo Rodrigues, encontre-se na rabeira das pesquisas. 

O PT tentará jogar toda a carga do prestígio de Lula no Estado para alavancar a candidatura do seu postulante ao Palácio de Ondina. O PT já ocupa o Palácio há 16 anos e sofre os efeitos inevitáveis da fadiga de material. Vamos torcer que os partidários de ambos mantenham o nível de civilidade política necessário para evitar eventuais confrontos entre a militância, assim como ocorre, infelizmente, com as chamadas torcidas organizadas.     

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