O ex-senador apontou que Aloízio Mercadante poderia ter alguma diferença com ele, mas que ele continuaria firme no propósito de fazer de Lula e Alckmin os próximos mandatários do país, alcançando a aprovação de Geraldo Alckmin(PSB-SP) e os aplausos de petistas presentes ao local. Não precisamos repetir aqui que Suplicy é Suplicy, um quadro histórico e qualificado da legenda, que sempre conduziu sua vida pública por uma inarredável coerência e autoridade. Dizem que Lula franziu o semblante, enquanto folheava o documento, mas Alckmin fez questão de apoiar a proposta do agora companheiro de militância.
Indisposições de atores políticos a parte, o que parece estar em jogo é um dilema ou uma disputa de projetos internos da legenda,ou seja, construir um programa de governo o quanto mais próximo do centro político possível, acenando para os setores mais conservadores da sociedade. Por outro lado, a militância orgânica e histórica não arreda o pé da defesa de uma plataforma de governo que não se afaste um milímetro do atendimentos das demandas das minorias e dos segmentos mais socialmente fregilizados. A droconiana reforma trabalahista originária das políticas neoliberais encontra-se no retrovisor desses militantes.
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