pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Editorial: O Brasil é dos brasileiros.
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domingo, 13 de julho de 2025

Editorial: O Brasil é dos brasileiros.


Apesar dos inegáveis esforços, o consenso era de que as mudanças na comunicação institucional do Governo Lula ainda não havia superado a tendência de queda livre de popularidade. O próprio Lula, em alguns momentos, foi acusado de não seguir rigidamente as recomendações do marqueteiro Sidônio Palmeira, que entrou na Secom com uma missão espinhosa, a de superar os percalços de popularidade do Governo Lula3, quando se sabia que o problema era estrutural, generalizado e não poderia ser resumido ou creditado apenas a uma questão de comunicação institucional. A rigor, o Governo Lula 3 não consertou tais problemas estruturais, como as enormes de dificuldades de lidar com o controle das contas públicas.  

Seus opositores, dentro e fora do país, na realidade, deram o mote que Lula estava esperando para voltar a surfar em índices de popularidade confortáveis e credenciar-se a uma nova candidatura, algo que, até então, parecia fadado ao esquecimento. A oposição bolsonarista aqui e seus apoiadores alhures deram a Lula uma sobrevida e salvaram o marqueteiro Sidônio Palmeira de uma grande encrenca, pois, sem tais ingredientes novos, possivelmente os índices de popularidade não seriam revertidos, a despeito de uma série de programas que estão sendo implementados ou previstos, todos com o objetivo de conquistar a simpatia de determinados segmentos do eleitorado. As colheitas e reconstrução do passado hoje abrem espaço para os pobres contra ricos e, sobretudo em defesa do nacionalismo, traduzidos em slogan do tipo O Brasil é dos Brasileiros, que, segundo fontes, poderá ser usado por todos os ministros do Governo a partir de então. 

Uma colunista de um grande jornal criticou o fato de o Ministro da Comunicação Institucional, Sidônio Palmeira, priorizar seus esforços nas redes sociais. Hoje, no entanto, a batalha nas redes sugere-se que esteja mais equilibrada, impulsionada com o combustível fornecido pela direita e pela extrema direita. Até governadores de estado de oposição, que embarcaram na sandice das taxas de 50% apenas porque estava sendo proposta por um aliado, hoje se arrependem quando precisam lidar com realidade de exportação do entes federativos governados por eles, como é o caso de São Paulo. Até o agronegócio, um segmento do eleitorado refratário a Lula desde sempre, hoje está contingenciado a apoiar a defesa do interesse nacional. 

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