O maior beneficiário com a criação do PSD na Bahia foi o governador Jaques Wagner, cujo vice é da legenda. Com a homologação do registro definitivo emitido pelo TSE, o partido recebeu inúmeros políticos naquele Estado, inclusive do PMDB, tornando Jaques um ator político bastante poderoso, ao ponto de seu poder hoje ser comparado ao do ex-babalorixá ACM, nos seus tempos áureos. Ferrenho adversário político de Jaques Wagner naquele Estado, Geddel Vieira Lima, falou cobras e lagartos dos deputados que trocaram o PMDB pelo PSD, conforme registramos no nosso http://blogdojolugue.blogspot.com. O PSD alinhavado com o PT, PSB e outras agremiações menores da base de apoio de Dilma Rousseff, podem desequilibrar a correlação de forças hoje existente na Câmara dos Deputados. Se resolverem agir em bloco, como se presume, trata-se de uma dor de cabeça para o PMDB. A cúpula do partido já teria advertido o líder Henrique Alves sobre a quebra dos acordos firmados com o PT em relação à sucessão naquela Casa. O fortalecimento desse grupo é uma das formas de permitir a Dilma Rousseff maior independência do PMDB. Não se sabe se para tratar especificamente dessas questões, Geddel e Kassab estiveram no Palácio do Campo das Princesas para um jantar com o governador Eduardo Campos. Espera-se, tão somente, que o cozinheiro do Palácio não tenha errado o ponto do arroz, mantendo-os "soltinhos".
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