Pedro Eugênio assumiu a direção do Partido dos Trabalhadores no Estado com algumas missões espinhosas. A primeira dela era criar as condições políticas necessárias para viabilizar a candidatura à reeleição do atual prefeito, João da Costa, algo que vem se transformando num tsunami político de previsões inimagináveis. Uma outra missão, sobretudo em razão das estratégias definidas pela Direção Nacional da agremiação, é a de estruturar o partido, preparando-o para os embates políticos futuros. Conforme já comentamos aqui no http://blogdojolugue.blogspot.com desde o período em que foi fundado, o partido cresceu muito pouco no Estado. Apenas 10 prefeituras estão sob o seu controle, estabelecendo-se a necessidade de ampliar seu raio de ação política na região metropolitana e em cidades pólos das microrregiões do Estado, onde o partido encontra-se fragilizado. Sem lideranças expressivas nesses municípios, o PT acabou escalando o seu time de perfil mais urbano para missão. A desenvoltura do PT, necessariamente, iria – como vem criando – arestas nos outros partidos do condomínio da Frente Popular, como já vem ocorrendo no Cabo, Olinda, em Petrolina e em Serra Talhada. Com um perfil essencialmente conciliador, o dirigente partidário vem usando de toda a diplomacia para tentar apaziguar os ânimos entre os companheiros de partido e os integrantes da Frente. Em alguns casos, tentando explicar o inexplicável, como querer afirmar que o deputado Odacy Amorim teria ingressado no partido apenas para participar das famosas plenárias petistas, mas que não é candidato a prefeito de Petrolina.
Nenhum comentário:
Postar um comentário