O mundo artístico do Estado encontra-se em polvorosa, depois do vazamento de um áudio - atribuído ao cantor André Rio - sobre o suposto pagamento de propina a agentes públicos, através de contratos celebrados com órgãos como a Fundarpe e a Empetur, ligadas, respectivamente, às secretarias de Cultura e Turismo do Governo do Estado de Pernambuco, onde a 50% do valor acordado ficaria retido, de forma irregular, pelos operadores do esquema. Caso a denúncia seja confirmada, estaremos diante de um outro escândalo de proporções gigantescas, envolvendo a gestão socialista.
Os artistas estão "divididos". Alguns deles endossam as declarações do áudio - supostamente atribuídas ao cantor André Rio, registro - enquanto outros fizeram declarações confirmando a lisura na relação com os órgãos do governo, afirmando que jamais foram acionados com essas propostas. Marcelino Granja, Secretário de Cultura do Estado, que andava meio sumido das redes sociais, voltou com a carga toda, diante dessas denúncias, para anunciar que o cantor será acionado juridicamente. Isso, num primeiro momento, depois de ambas as secretaria soltarem uma nota informando que realizam esses contratos seguindo todas a orientações de órgãos como o Tribunal de Contas do Estado.
Mas, logo em seguida, como que admitimos a possibilidade de alguma irregularidade, informou que irá instaurar os chamados inquéritos administrativos contra agentes públicos, caso seja confirmada a veracidade da informação. Embora do ponto de vista procedimental não se esperava dele outra atitude, é o curioso observar o expressivo número de internautas - do campo cultural - se manifestando sobre o assunto e, o mais grave, confirmando a existência dessa prática desde longas datas.
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