O empresário Paulo César Barros Morato, um dos principais envolvidos nas investigações da Polícia Federal, no âmbito da Operação Turbulência, foi encontrado morto num motel aqui da cidade de Olinda. Na Terça-Feira, quando foi desencadeada a operação, a capital e a região metropolitana do Recife foi palco de uma megaoperação, envolvendo 200 policiais, com dezenas de mandados de busca e condução coercitiva, além de 05 mandatos de prisão preventiva, dos quais 04 deles foram cumpridos, restando um, exatamente o de Paulo César Barros Morato, desde então, dado como foragido pela Polícia Federal.
Pelos cálculos da PF, as irregularidades cometidas por essa quadrilha teriam movimentado a fabulosa quantia de 600 milhões de reais, entre ilícitos como lavagem de dinheiro, desvios de recursos públicos, pagamento de propina e caixa dois de campanha, onde, possivelmente, teria sido beneficiado o ex-governador Eduardo Campos, na campanha que o conduziu ao Palácio do Campo das Princesas, nas eleições de 2010. O esquema era muito bem azeitado, de onde se pode concluir que continuariam agindo, favorecendo o então candidato presidencial, morto numa aeronave que pertenceria a um desses empresários envolvidos. Antes de mais nada gostaríamos de informar que quem chegou a essas conclusões foi a Polícia Federal.
Por enquanto, a morte do empresário está envolta num grande mistério. De acordo com os funcionários, no momento em que a operação se desenrolava - um dos empresários foi detido quando se exercitava numa academia no bairro de Boa Viagem - Paulo César Barros Morato se trancou no hotel, começando a levantar suspeita pelo tempo de permanência, assim como pelo mau cheiro que começou a exalar do quarto onde ele estava hospedado. A Polícia Civil do Estado esteve no local, realizou os procedimentos de praxe e manteve o silêncio sobre o caso.
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