Aliás, como já discutimos em nosso perfil Privacy, que pode ser acessado por aqui, Eduardo Paes tem protagonizado um padrão de alianças curiosas. Na última delas, ao atrair o apoio de um Deputado Estadual para a sua campanha, ficou acordado com o cidadão que Paes não faria críticas a Jair Bolsonaro, tampouco indicaria um nome do PT para compor a sua chapa, na condição de vice. No Rio, é dado como certo que o prefeito indicará um nome de sua mais estrita confiança, oriundo dos quadros da própria legenda do PSD, ou seja, uma chapa puro-sangue.
Aqui em Pernambuco, como até o núcleo duro do PT anda de sinais trocados, o presidente Lula já teria admitido que acompanhará o projeto de João Campos como candidato à reeleição independentemente de o PT indicar o nome que concorrerá a vice em sua chapa. Pois bem. No dia de ontem, 27, um dos postulantes a esta indicação, o Deputado Federal Carlos Vera, em nota, abdicou de uma eventual indicação da legenda, abrindo mão para o ex-vereador e atual Assessor Especial da Presidência da República, o médico Mozar Salles, que conta com o apoio da Presidente Nacional da legenda, a Deputada Federal Gleisi Hoffmann, do poderoso Grupo da Educação - tratamos desse grupo "eclético" em nosso perfil da Privacy - e do senador Humberto Costa, que dirige o Grupo de Trabalho Eleitoral da legenda.
São gestões que, assim como ocorreu no Rio de Janeiro, em nada irá alterar esse quadro, uma vez que fica bastante evidente que o prefeito não deseja entregar as chaves do Palácio Capibaribe a um membro da legenda. Numa declaração recente, o senador Humberto Costa chegou a sugerir que o prefeito não teria o que temer ao entregar a prefeitura à legenda, numa eventual desincompatibilização, depois de dois anos, se vier a entrar na disputa pelo Governo do Estado. Será? No nosso perfil da Privacy discutimos as motivações do prefeito. Assine e acesse o link por aqui.