Curioso como políticos e formadores de opinião de perfil mais ao centro do espectro político passaram a defender a tese de que seria providencial o Governo Lula escalar interlocutores menos ligados ao PT para fazer o trabalho de meio de campo da articulação política. Há várias aspectos a serem analisados aqui, incluive os de caráter ideológico: Os atores que estão propondo isso de fato estariam interessados em que o Governo pudesse reunir as condições ideais de governabilidade. Por ideais aqui se entenda as razoáveis ou minimamente possível diante da falência anunciada do presidencialismo de coalizão.
Que o Governo Lula anda levando surras homéricas nessas articulações isso é notório. Segundo dizem, até recenemente teria havido uma reunião entre o morubixaba petista e seus interlocutores junto ao Poder Legislativo. Mais uma vez teria sobrado para o Padilha. É preciso cercar-se de todos os cuidados com essas raposas políticas e seus cantos da sereia. O PT, incluive, não faz muiro tempo, enfrentou uma situação inusitada de ter sua presidente traída por seu articulador político, que tinha fama de uma excelente articulador, só que se articulou com os seus companheiros de parlamento, na realidade, para derrubar a preisdente.
O campo está tão minado como naqueles tempos. Não se enganem. O PT não pode errar neste cálculo político. A articulação políticoa não vai bem. É um fato. Mas diante das mudanças que se impõem, se essas não forem bem conduzidas, podem tornar o cenário ainda mais nebuloso. A charge que ilusta este editorial é do jornalista e chargista J. Bosco, do Jornal O Liberal, do Pará.
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