pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Editorial: A "engenharia eleitoral" do pleito paulista calculada pelo staff de Ricardo Nunes.
Powered By Blogger

sexta-feira, 28 de junho de 2024

Editorial: A "engenharia eleitoral" do pleito paulista calculada pelo staff de Ricardo Nunes.



As movimentações políticas em São Paulo começam a entrar numa fase bastante interessante, sobretudo depois da mexida no caldeirão eleitoral provocado pela ascendência da candidatura do apresentar José Luiz Datena(PSDB-SP), que pontuou com 17% das intenções de voto na última pesquisa realizada pelo Instituto Quaest\Genial, entrando para o pelotão de frente, entre os principais competidores. Mesmo que ainda se trabalhe com as inevitáveis margens de erro dos institutos, sugere-se, neste momento, considerando-se a série de pesquisas realizadas, uma tendência de liderança na disputa do candidato do MDB, Ricardo Nunes. 

Ontem foi divulgada uma pesquisa, igualmente realizada pelo Quaest\Genial, sobre a tendência ou não de o leitor paulistano votar num candidato se indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ou pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Deu empate técnico rigoroso: 20% a 19%. 60% do eleitorado afirma que não seguiram tais recomendações de voto, o que se traduz num percentual bastante expressivo de eleitores menos infensos às recomendações dos caciques eleitorais, mesmo numa eleição bastante polarizada. 

Diante do cenário de ascendência de Datena e a entrada do coach Pablo Marçal no jogo, o staff de campanha de Ricardo Nunes projeta alguns cálculos políticos sobre aquela disputa. Há um consenso de que a eleição seria decidida num segundo turno. Caso isso ocorra, com Nunes, obviamente liderando o pelotão, a tendência seria José Luiz Datena e Pablo Marçal apoiarem o nome de Nunes. Sem o apoio de Bolsonaro, mesmo com grande capilaridade nas redes sociais, o coach, em princípio, não seria uma grande ameaça. 

Boulos é um dos postulantes mais rejeitados pelo eleitorado, segundo apontam as pesquisas, e tal rejeição ocorre, curiosamente, entre eleitores de baixa renda, da periferia, o que talvez sugira conceber que a entrada de Marta Suplicy não o ajudou na tarefa de penetrar em tais redutos, conforme poderia ser o raciocínio do morubixaba petista, Luiz Inácio Lula da Silva, que moveu moinhos para indicá-la ao cargo, retirando-a da equipe de Ricardo Nunes, trazendo-a de volta ao PT.  

Já tratamos dessa questão por aqui, considerando, inclusive, os eventuais erros cometidos por Lula ao impor o nome de Marta como vice de Boulos. Sobre os cálculos políticos do staff de Nunes, convém guardar uma certa prudência, afinal, sobretudo numa eleição, não se combina com os adversários, conforme advertia o craque Garrincha. Essa e outras questões envolvendo essa disputa estão sendo aprofundadas em nosso perfil na rede Privacy, que o leitor pode assinar pelo link. Ali poderemos trocar algumas ideais sobre aquele pleito. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário