A reação em contrário veio justamente de apoiadores de Nunes que possuem vínculos com a Polícia Civil do Estado. Em todo o país existem rusgas entre as polícias Militar e Civil. O ideal seria que eles trabalhassem em conjunto, em prol da segurança da sociedade. Infelizmente, tal ideal continua utópico. No caso de São Paulo, ingredientes novos contribuíram para acirrar ainda mais o ânimo entre as duas corporações policiais.
Tarcísio de Freitas nomeou o capitão Guilherme Derrite para o comando da segurança pública do Estado, que, por sua vez, recentemente entrou numa grande polêmica ao abrir espaço de polícia judiciária para a polícia militar, que não possui tais atribuições. Isso significou mexer num vespeiro corporativo e ele, por sua experiência como homem público, já deveria esperar tal reação. Parlamentares que representam a Polícia Civil na ALESP, delegados filiados ao Progressistas, já teriam indicado um nome do grupo para compor a chapa na condição de vice de Nunes. A indicação do vice, nesta caso, literalmente, tornou-se um caso de polícia, mas um ingrediente entre tantos abacaxis que o prefeito precisa descascar para definir este nome.
Nenhum comentário:
Postar um comentário