Crédito: PoderData. |
Há poucos dias o PoderData trouxe uma pesquisa onde aponta que os índices de popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva continuam em baixa. Os indicadores de melhoria desses índices, apontado por uma pesquisa anterior, realizada pelo Instituto Datafolha, a rigor, não se confirmavam pelos dados levantados pelo PoderData, indicando que a sangria não havia sido estancada. Um elemento bastante crucial, se considerarmos os esforços de comunicação e de programas que o Governo vem anunciando para reverter tal situação. Permanecem as críticas em relação à estratégia de comunicação adotada, assim como em relação aos programas de cunho populistas em voga, talvez no sentido de produzir aqueles impactos imediatos, embora inconsistentes, repetindo projetos que já forma bem-sucedidos em outras épocas e circunstâncias, como o Bolsa Família, o Vale Gás, Minha Casa Minha Vida. A estratégia expõe demais o Lula, mas é isso mesmo o que deseja Ministro da Secretaria de Comunicação Institucional, Sidônio Palmeira.
Os níveis de aprovação do presidente no momento são preocupantes, talvez inviabilizando uma reeleição. É neste sentido que se explica, em parte, a estratégia adotada, independentemente das consequências para as contas públicas, onde já se prevê alguns problemas de insolvência já para 2027. Na percepção de um determinado núcleo do PT, controle das contas públicas significa uma austericídio. Controla-se as contas públicas, mas perde-se as eleições. Um dilema complicado. Essa lógica leva à proposta de um plano de saúde popular, quando o mais sensato seria a implementação de um programa efetivo para acabar com as filas do SUS. Desejar um postura republicana aqui é pedir um pouco demais.
A pesquisa do PoderData, já comentada por aqui, em outro momento, indica uma perda de popularidade do presidente entre os segmentos evangélicos e católicos. Em estatística usa-se um termo curioso, utilizado para exemplificar quando os índices, seja negativos e positivos, se encontram: A boca do jacaré está se fechando. No caso de Lula, o fechamento da boa ocorre no caso dos católicos, como se evidencia no infográfico acima, e no que concerne aos evangélicos a boca está se abrindo. Nas duas situações, porém, o quadro não é nada alvissareiro para o presidente Lula. Há uma expectativa de que esse quadro sofra mudanças até as eleições de outubro de 2026. Por enquanto, não há indicadores que remetam a algum otimismo em relação ao assunto.
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