pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Editorial: Eduardo Leite deve deixar o PSDB.
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sábado, 19 de abril de 2025

Editorial: Eduardo Leite deve deixar o PSDB.


Nas eleições de 2022 o PSDB elegeu três jovens e promissores governadores. Raquel Lyra, em Pernambuco; Eduardo Leite, no Rio Grande do Sul; e Eduardo Riedel, no Mato Grosso do Sul. Por pouco não elegeu Pedro Cunha Lima, na Paraíba, herdeiro político de uma tradicional família de políticos daquele estado. À época, considerávamos que esta nova geração poderia injetar sangue novo na legenda, a partir não apenas da renovação dos seus quadros, mas, sobretudo, por uma nova mentalidade que se sobressaía entre eles, observadas a partir das propostas que esses gestores defendiam em seus programas de governo para os respectivos estados pelos quais estavam sendo eleitos. 

Passados os anos, os velhos arranjos burocráticos da legenda, comandados pelas mesmas raposas políticas de sempre, colocaram esses governadoras numa rota de insatisfação dentro do partido. Faz pouco tempo, a governadora Raquel Lyra se desligou da legenda para filiar-se ao PSD de Gilberto Kassab. Hoje a imprensa notícia de que falta pouco tempo para o governador Eduardo Leite também seguir o mesmo caminho. Permanece no partido apenas Eduardo Riedel, do Mato Grosso do Sul. Curioso que, no levantamento dos quadros de representantes, quando se configura como certa uma fusão ou federação entre o PSDB, o Podemos e o Solidariedade, o nome de Riedel não aparece. Fala-se em 401 prefeitos, 5330 vereadores e 27 deputados federais.  Pode ter sido apenas um esquecimento. 

O jovem e promissor Eduardo Leite parece estar convencido de que o sonho de uma candidatura presidencial em 2026 está fora do radar. Segundo se especula, ele seria candidato ao Senado Federal pela nova legenda. No momento, ele não representa nenhuma ameaça ao projeto do partido, que trabalha o nome do governador Ratinho Junior para esta missão presidencial. Aqui em Pernambuco a transição de legenda da governadora Raquel Lyra foi marcada por uma série de contratempos, chegando-se, até mesmo, a uma espécie de intervenção branca no comando tucano estadual. 

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