pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Editorial: Polícia Federal e Controladoria-Geral da União detectam fraude milionária no INSS.
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quarta-feira, 23 de abril de 2025

Editorial: Polícia Federal e Controladoria-Geral da União detectam fraude milionária no INSS.



Não faz muito tempo, a Justiça afastou de suas funções, através de um trabalho executado pela Polícia Federal, um servidor do INSS que há anos praticava fraudes através do expediente de liberação de empréstimos não autorizados pelos segurados. Há muito que os segurados reclamavam dos descontos indevidos de seus contracheques, através de empréstimos que eles não haviam solicitados. Neste caso em particular, o cidadão foi identificado. É pernambucano da cidade de Garanhuns. Possivelmente não agia sozinho, mas era um dos principais artífices do esquema fraudulento. Hoje, dia 23, a Controladoria Geral da União, juntamente com a Polícia Federal, realizam uma mega operação em função da constatação de mais uma fraude no INSS, desta vez envolvendo descontos irregulares dos segurados, sem autorização, que se destinavam a entidades associativas.

Estima-se que 6,3 bilhões tenham sido desviados através desse expediente. 700 policiais foram mobilizados, 201 mandados estão sendo cumpridos em 13 estados da federação e o distrito federal. Seis servidores do órgão foram afastados, inclusive o seu superintendente, Alessandro Stefanutto. Há pouca coisa a se dizer por aqui, exceto lamentar mais um escândalo de corrupção no país. Já voltamos àquela fase de metástase, onde cotidianamente surgem novos casos na mídia. Estima-se que o esquema fraudulento personificado pelo "Rei do Lixo" possa devolver os envolvidos na Lava Jato ao jardim da infância. O mais grave é que, desta vez, as investigações desses grandes esquemas de corrupção estão conduzindo ao envolvimento do crime organizado, que já instaurou seus tentáculos na máquina pública, através do portal de entrada conhecido: As "parcerias" e a terceirização. 

Desde longas datas que se fala num colapso da previdência social, motivada até por fatores "naturais", como a perda de postos de trabalho, provocadas pela racionalização dos tempos modernos; melhoria da expectativa de vida da população; o aumento exponencial da informalidade, com seus milhões de empreendedores individuais ou donos dos seus próprios negócios. Depois de anos de contribuições regulares ao órgão, o cidadão enfrenta uma Via Crucis para ter os seus direitos reconhecidos. Existe também o problema de dívidas milionárias que nunca foram cobradas. No final, quem acaba pagando essa conta de descalabros é o cidadão comum. 

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