pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Editorial: Temer volta à cena política para costura de um nome conservador visando as eleições presidenciais de 2026.
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sábado, 26 de abril de 2025

Editorial: Temer volta à cena política para costura de um nome conservador visando as eleições presidenciais de 2026.



Ali por ocasião das costuras políticas em torno da construção da candidatura de Ricardo Nunes(MDB-SP) à Prefeitura da Cidade de São Paulo, um grupo político costumava se reunir, naquilo que denominamos por aqui como um pib político de peso, em razão da influência dos atores envolvidos nesses convescotes. Um deles admitiria um pouco depois tratar-se de reuniões que não ficariam circunscritas às eleições da capital paulista, mas se estenderiam para a esfera nacional, de olho nas eleições presidenciais de 2026. Entre esses atores, três nomes dos mais relevantes: Gilberto Kassab, Michel Temer e Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo. Hoje, dia 25, o ex-presidente Michel Temer volta ao noticiário, desta vez em torno de uma articulação nacional envolvendo cinco governadores, objetivando as costuras em torno das eleições presidenciais de 2026. 

A ideia é a construção de um consenso em torno de um nome que possa se constituir em alternativa viável entre o bolsonarismo e o lulismo. Na realidade, se trata da construção de um nome de centro-direita, com capilaridade suficiente para se viabilizar numa alternativa competitiva ao pleito. Simplesmente um nome de terceira via não é o caso, uma vez que é difícil, se não impossível, quebrar essa polarização entre lulistas e bolsonaristas, algo incentivado pelo própria mídia, talvez involuntariamente. Aqui em Pernambuco, por exemplo, as matérias e reportagens sugerem que teremos apenas dois competidores ao Governo do Estado: A governadora Raquel Lyra, que deve disputar a reeleição, e o prefeito do Recife, João Campos, do PSB. Já há um afunilamento "natural" da disputa. 

Em termo de Brasil, não é diferente. O campo de esquerda e progressista ou de centro-esquerda vai de Lula, uma vez que não há outra alternativa. Por outro lado, Bolsonaro reitera que só existe um nome na direita, ou seja, ele mesmo. As articulações de Michel Temer envolvem cinco governadores de Estado: Tarcísio de Freitas, de São Paulo; Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul; Romeu Zema, de Minas Gerais; Ratinho Júnior, do Paraná; e Ronaldo Caiado, de Goiás. Na realidade, o que está em jogo aqui é uma alternativa a Bolsonaro, ou seja, não se trata de terceira via. Curioso que o nome de Eduardo Leite, que está deixando o PSDB e ingressando no PSD de Gilberto Kassab passou a figurar entre esses nomes como um dos possíveis ungidos do grupo.    

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