pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Editorial: Lula não estanca sangria, segundo o PoderData.
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domingo, 20 de abril de 2025

Editorial: Lula não estanca sangria, segundo o PoderData.



Hoje, dia 20, está sendo divulgada uma pesquisa realizada pelo Instituto Poder\Data sobre a avaliação do Governo Lula. O Instituto realizou 2.500 entrevistas entre os dias 15 e 17 de março, em 198 municípios das 27 unidades federadas. 53% reprovam o Governo, índice cravado em 51% na pesquisa anterior, numa variação negativa de dois pontos percentuais. Possivelmente um dos dados mais importantes desta pesquisa está relacionado a grande expectativa que se formou em torno de uma eventual recuperação dos índices de popularidade do presidente, algo sugerido por uma pesquisa do Instituto Datafolha. Como afirmamos antes, a pesquisa do Instituto Datafolha trazia informações que deveriam repousar sobre a mesa do presidente e acompanhada com lupa ampliada, assim como a pesquisa que veio logo em seguida, realizada pelo Instituto Genial\Quaest. 

Aliás, todas as pesquisas subsequentes, inclusive esta do PoderData, em razão de trazerem dados que mostram onde a sangria está sendo observada, seja por região, religiosidade, sexo, poder aquisitivo, entre outros indicadores. A pesquisa do PoderData, por exemplo, evidencia a erosão da popularidade do presidente entre o eleitorado feminino. Em 2023, Lula ostentava 45% de popularidade neste nicho eleitoral, enquanto hoje amarga 21%, uma queda de mais de 50%, o que pode sugerir que as falas sobre a sua Ministra da Articulação Institucional e a representante do FMI não ficaram impunes. A estratégia da SECOM, comandada pelo marqueteiro Sidônio Palmeira, ao que se sugere, será mantida, pois o entendimento é que ela está dando certo, a despeito dos escorregões verbais do presidente Lula. 

Compensa que o mandatário continue comunicando os feitos do seu governo, mesmo sob tais circunstâncias. Os programas, seja para atender os mais humildes ou aos estratos médios da sociedade são de corte populistas, seja o Pé-de-Meia, o Minha Casa Minha Vida, agora ampliado para atender às demandas da classe média. Ficamos sabendo agora que se cogita um plano de saúde popular, ou seja, o Governo poderia subsidiar um plano de saúde - possivelmente apenas ambulatorial - para determinados segmentos da população. Não são políticas estruturadoras. Não seria mais coerente investir em políticas públicas para área de saúde que contribuísse para zerar as filas do SUS? O mais grave dessas gastanças é que setores do próprio Governo admitem que as contas públicas podem entrar em colapso em 2027. 

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