pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO.
Powered By Blogger

sexta-feira, 16 de março de 2012

CAIXA, vem pro Blog do Jolugue você também.



Outro dia a Folha de São Paulo comentava sobre um contrato existente entre a Caixa Econômica Federal e o blog do jornalista Paulo Henrique Amorim, Conversa Afiada. A Caixa Econômica teria confirmado que repassa mensalmente para o site algo em torno de R$ 40.000,00, a título de um montante expressivo de verbas da instituição que são destinadas à publicidade através da internet. Não faz muito tempo, causou polêmica o sinal verde do Ministério da Cultura para que a cantora Maria Betânia captasse no mercado, através da Lei Rouanet, R$ 1,3 milhões de reais para fazer um blog de poesia. Com o prestígio da cantora, certamente isso não seria problema. O episódio causou tanta polêmica que a cantora acabou desistindo do blog. O Blog do Jolugue foi criado a um ano atrás, hoje está num ritmo de 10.000 acessos mensais e não conta com nenhum patrocinador oficial, apenas com a colaboração de alguns amigos. Digo, sem falsa modéstia, que fazemos um dos melhores blogs de política do Estado. Atualizado sistematicamente, com análise crítica das notícias, opiniões consistentes e independentes, subsídios teóricos  e compromisso apenas com os leitores que nos honram com suas leituras. O Blog tem uma expressiva penetração nas principais redes sociais e tornou-se um grande formador de opinião sobre as principais temas da política brasileira e pernambucana. O Blog é auditado cotidianamente, sem nenhum artíficio para inflacionar o número de acessos. Começamos com um número de 30 acessos diários e, hoje, a média é de 300 acessos. É um número ainda modesto, mas um indicativo de que estamos no caminho certo, sobretudo se considerarmos que não antecipamos os capítulos da novela das 09h00. Está na hora das agências de publicidade que se dedicam à mídia eletrônica ficarem de olho no potencial do Blog do Jolugue. Vem pra cá você também, Caixa.
Nota do Editor: No Conversa Afiada de hoje, Paulo dedica uma matéria sobre a auditagem da revista Veja que, segundo ele, vem perdendo leitores. No jargão petista, veículos como Veja, Época e Folha de São Paulo integram o que eles chamam de PIG. Na realidade, grandes veículos de comunicação impressa atingiram uma determinada circulação e não mais cresceram. Esse problema não é exclusivo da Veja. Alguns estão até mesmo encerrando suas atividades, como ocorreu recentemente com os jornais O Norte e o Diário da Borborema, ambos do Estado da Paraíba. Além dos meios eletrônicos, os únicos que crescem são os tablóides populares, comercializados por R$ 0,25.Colega jornalista da Paraíba nos informa que o fechamento desses jornais representou a demissão de 500 jornalistas.Imaginem!

quinta-feira, 15 de março de 2012

Efeito Dilma: As raposas falam sobre a "ressaca" no Legislativo.




“E o primeiro efeito”. Assim falou o senador Renan Calheiro quando foi informado sobre o rompimento da bancada de senadores do PR com o Governo Dilma Rousseff. Outro alagoano, o senador Fernando Collor de Mello lembrou seu impeachment para desaconselhar a presidente Dilma sobre esse enfrentamento e ingerência no Legislativo. Falava-se muito sobre a incompetência de Luiz Sérgio na condução da articulação política do Governo. Na realidade, o trabalho de Luiz Sérgio – conforme comentamos em outras ocasiões - se assemelhava a você amarrar o sujeito com um peso enorme e depois exigir dele agilidade. Luiz Sérgio nunca contou com o apoio do Planalto  e essa é a mais pura realidade. Por outro lado, aposto que Luiz Sérgio – que era conhecido como “garçon” – não cometeria tamanho amadorismo na relação com o Legislativo como ocorreu recentemente. Claro que essas ações tem o patrocínio direto da presidente Dilma, mas competia a Ideli Salvatti, pelo menos, antecipar-lhes as consequências desses atos. Não o fez. Nas últimas horas Dilma cometeu atitudes eticamente corretas, mas politicamente equivocadas na sua relação com o Congresso e com a Câmara dos Deputados. Já antecipou que não deseja Renan Calheiros na presidência do Senado e, depois de recusar 05 nomes propostos pelo PR para o Ministério dos Transportes, de quebra nomeou para líder do Governo no Senado Federal, Eduardo Braga, um desafeto de Alfredo Nascimento na política amazonense. É encrenca demais, Dilma. Nas atuais circunstâncias, segundo cálculo de um governista, Renan venceria qualquer candidato que tivesse o apoio do Planalto. O PMDB é um partido de soma zero e maximiza unicamente seus próprios interesses. Sem cargos, eles minam os governantes de plantão e preparam o desembarque da nave.
 

"Quem tem tempo não tem pressa" - não é o que pensa a oposição ao prefeito João da Costa.



"Quem tem tempo não tem pressa" - essa máxima, tanto usada por uma conhecida raposa política pernambucana, nas eleições de 2010, vem sendo utilizada pela Frente Popular em relação às eleições municipais de 2012. O PT não define o seu candidato, que deverá esperar até meados de abril; o nome que deveria ser apresentado como alternativa da Frente – pelo senador Armando Monteiro – até o momento não foi anunciado, embora especule-se que seja ele mesmo; os possíveis nome cogitados como hipóteses do Palácio do Campo das Princesas - Maurício Rands e Fernando Bezerra Coelho - podem esperar até junho. Enquanto isso, a oposição  parece se movimentar de maneira mais célere, consolidando a candidatura do ex-governador, Mendonça Filho. Mendonça, possivelmente, será o segundo nome das oposições, contando, inclusive, com o apoio do PMDB de Jarbas Vasconcelos, que já indicou Jaime Asfora para compor a chapa na condição de vice. Convém lembrar que a tal raposa que utilizava essa máxima levou a pior surra de vara verde nas eleições de 2010.   

No final, em nome da governabilidade, Dilma acabará entregando a chave do galinheiro.



Como é complicada essa questão da governabilidade no país. Embora precise do PR na Câmara, no Senado e nas eleições paulistas, onde o candidato do PT patina nas pesquisas, com percentuais que não ultrapassam os 3%, o lado ético da presidente insiste em não entregar a chave do galinheiro às raposas do partido. Numa lista de 05 nomes que foram apresentados, todos foram rejeitados. Para acender ainda mais  a fogueira, Dilma nomeou para  líder do Governo no Senado, Eduardo Braga, o maior inimigo do ex-ministro dos transportes, Alfredo Nascimento, demitido do cargo sob acusação de irregularidades. No frigir dos ovos, mais uma vez em nome da governabilidade, dessa droga de presidencialismo de coalizão, Dilma vai acabar cedendo à sanha das raposas da agremiação.

quarta-feira, 14 de março de 2012

João que não se entende com João, que não se entende com Humberto, que não se entende com Oscar, que não se entede com...


No PT Pernambucano, como de costumo, ninguém se entende. João Paulo deixou de comparecer a uma reunião importante da agremiação; Jorge Perez cobra pelas redes sociais a urgência da definição do candidato do partido e a unidade das Tendências em torno desse nome; os ânimos estão acirrados entre Oscar Barreto e Humberto Costa; João Paulo tornou-se conspirador e estaria articulando com a Direção Nacional uma intervenção e a imposição do seu nome; e, nas palavras do jornalista Cláudio Humberto, o nome preferido do Palácio do Campo das Princesas é o do senador Humberto Costa, que tem sido bem mais útil em Brasília. Diante desse quadro, conforme já afirmamos em outros momentos, não vejo como essa unidade possa ser construída. João Paulo já teria afirmado que podem lhe pedir tudo, menos o apoio ao desafeto João da Costa. Jorge Perez, que já foi muito ligado ao senador Humberto Costa, tem razão. Tudo isso contribui para fragilizar a posssível candidatura do partido. Apenas um lembrete: em Fortaleza o imbróglio também persiste. Nas próximas horas, mais dois artigos com a análise do quadro sucessório recifense e paulista.

Dilma, minha filha, você não sabe o que vai encontrar nessa cumbuca.



Já que a relação de Dilma Rousseff com Lula anda temporariamente estremecida, talvez seja o momento de Gilberto Carvalho, tratado carinhosamente pela presidente como Gilbertinho, advertir a presidente sobre a necessidade de evitar um confronto direto com o Legislativo. Não repercutiu nada bem esses seus últimos rompantes e isso pode trazer consequências inesperadas para os projetos do Governo. O PMDB necessita visceralmente da satisfação de seus interesses fisiológicos antes de qualquer outra coisa. O comportamento do seu presidente, Michel Temer, praticamente abdicando de suas responsabilidades como vice-presidente da República e agindo como um general na defesa dos pleitos dos insatisfeitos, traduzem bem o seu “espírito”, conforme já enfatizamos em momentos anteriores. Portanto, convém a Dilma colocar um pé na embreagem , sinalizando que não pretende acelerar o veículo. Com essas raposas não se brinca.

Desoneração da folha é prioridade do Governo


Questionado por Armando Monteiro sobre ações de incentivo ao setor industrial, ministro da Fazenda apresenta novas medidas a serem adotadas pelo governo federal.
O ministro da Fazenda Guido Mantega participou, nesta terça-feira, 13, de audiência pública da Comissão de Assuntos Econômicos para debater sobre o panorama econômico do Brasil.
Após extensa explanação a respeito da realidade recente e das perspectivas da economia nacional, Mantega respondeu diversos questionamentos dos senadores.
Indagado por Armando Monteiro sobre quais medidas, a curto prazo, o governo adotará para o setor industrial, como a desoneração da folha de pagamento e a inclusão de novos setores nesta política compensatória, Mantega afirmou que essas ações são prioritárias para o governo. ”O governo não vai abandonar o setor industrial. Vamos ampliar a desoneração da folha de pagamento das empresas. Vou mexer na alíquota e nos setores. Em breve, faremos um anúncio colocando mais setores dentro da desoneração da folha e com alíquotas menores”, afirmou o Ministro.
Relator do Projeto de Lei do Senado (PLS 334/2011), sobre a repactuação da dívida dos Estados e Municípios, Armando Monteiro questionou também o ministro sobre a avaliação do governo a respeito da necessidade de alterar o índice de reajustamento e a redução da taxa de juros real dos contratos, em vigor desde 1997. “Terei a responsabilidade de defender este projeto na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Gostaria de saber a opinião do governo sobre essa matéria?”, perguntou.
"Esse indexador tem que mudar. O cenário atual é de queda dos juros e os estados acabam sendo penalizados por uma correção de contratos muito elevada. Sou favorável a mudar o indexador das dívidas dos estados para a Selic”, disse Mantega que reconheceu como o maior problema deste projeto uma possível alteração na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Quanto aos elevados custos dos spreads bancários no Brasil, cujo senador afirmou que o país ainda “não evoluiu” nessa área, Mantega ressaltou que está na agenda de prioridades do ministério da Fazenda a redução dessa taxa.
Assessoria de imprensa

terça-feira, 13 de março de 2012

Chantilly: não há mais creme na relação entre Dilma e o PMDB.



Na história política recente do país, talvez nenhuma outra pessoa tenha sido mais explícita sobre o “espírito do PMDB” do que o senador Jarbas Vasconcelos. O senso de oportunidade política dessas raposas é algo invejável. Alguns foram “cevados” ainda na ditadura militar. São governo e oposição ao mesmo tempo; governo e chantagista em outra. Já faz algum tempo que as relações entre Dilma e esse partido estão como que azedadas. Em nome da governabilidade, Dilma acaba cedendo ou fazendo concessões danosas ao serviço público, apenas para evitar arestas com os graúdos da agremiação. Um problema por inúmeras vezes discutidos aqui no Blog do Jolugue, através de postagens e artigos. Não vamos voltar a falar sobre o assunto, mas convém ficar atento às observações do jornalista Josias de Souza, em sua coluna de hoje no portal UOL, ou seja, há indicadores que evidenciam que o PMDB enxerga num horizonte próximo a possibilidade de “pular fora”, ou desembarcar do Governo Dilma, termo preferido pelo jornalista. O Blog do Jolugue está de olho nas alianças – ainda que em caráter pontuais – que estão surgindo em todo país envolvendo PMDB/PSB. De acordo com o jornalista, na relação do PMDB com Dilma não haveria mais chantilly e o morango já apresenta sinais de decomposição.

O PMDB fustiga, Dilma revida e Romero Jucá cai.



Alguém já comentou que o choro da presidente Dilma Rousseff por ocasião da posse do novo Ministro da Pesca, Marcelo Crivella, não era de arrependimento pela saída de Luiz Sérgio, mas em razão das últimas rusgas com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Sua visita a São Bernardo foi uma tentativa de reconciliação, mas Lula fez questão de demonstrar sua insatisfação pela saída de Sérgio Gabrielli da Petrobras. Sérgio foi acomodado no Governo de Jaques Wagner, mas os ressentimentos permanecem. Todos conhecem o “estilo Dilma”, muito antes de tornar-se presidente da República. Aliás, isso foi bastante comentado durante a campanha. Recentemente ela foi bastante ríspida com o governador do Ceará, Cid Gomes, que resolveu interromper sua fala, durante cerimônia naquele Estado. Eduardo Campos, presente ao encontro, precisou atuar como bombeiro, trazendo Cid de volta à sala de onde ele havia se retirado. Sua vítima mais recente foi Romero Jucá, líder do Governo no Senado Federal, substituído também pelos jornais e pela web. Dilma conversou com os caciques do PMDB – leia-se Renan Calheiros e José Sarney – e foi categórica. Até podia fazer algumas concessões, mas não aceitava mais o nome de Jucá como líder do Governo, depois da recusa do nome de Bernardo Figueiredo para ANTT, um claro recado do PMDB à presidente Dilma Rousseff. O novo líder do Governo no Senado é o deputado Eduardo Braga. Bernardo contava com o apoio pessoal da presidente Dilma Rousseff. Foi uma derrota pessoal e a presidente resolveu revidar. O grande problema que se apresenta é que Romero Jucá, apesar das inúmeras enrascadas em que se meteu durante toda a sua vida pública, é um excelente articulador, desses que é melhor tê-lo como amigo, caso não seja o momento de indutá-lo uma rasteira definitiva. Dilma, Jolugue vende no Blog um livrinho de cabeceira bastante útil para essas ocasiões.  
Em tempo: Cândido Vaccarezza também deixou a liderança do Governo na Câmara Federal.

PTB discute estratégias de ação para Jaboatão.


A semana será de muito trabalho para a turma do PTB de Jaboatão. O presidente do partido no município, Luiz Carlos Matos, estará reunido com vereadores e pré-candidatos da legenda para formatar a campanha de filiação partidária, Tribuna 14. O objetivo é planejar estratégias de ação para todo o município com a participação da população.

Assessoria de imprensa



Silvio Costa Filho cobra efetivação da Lei de Responsabilidade Educacional.

Em reunião ordinária da Comissão de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ) da Alepe, na manhã desta terça-feira (13), o deputado estadual Silvio Costa Filho reacendeu a importância de fiscalizar a efetivação das leis aprovadas na Casa. Como exemplo, o parlamentar citou a Lei de Responsabilidade Educacional n° 13.273/2007, que foi aprovada pelo Legislativo e sancionada pelo Executivo há quatro anos, mas ainda não é cumprida.
A discussão foi levantada durante a aprovação do Projeto de Lei Complementar n° 781/2012, que implementa o novo Piso Nacional do Magistério, definido pelo Ministério da Educação (MEC), na Rede Estadual de Ensino de Pernambuco. O novo valor será R$ 1.451, um aumento de 22,22% em relação a 2011.
De acordo com Costa Filho, os parlamentares precisam observar o funcionamento das leis. “A Lei de Responsabilidade Educacional não saiu do papel. Independente de qual seja o secretário da Educação ou o governador do Estado, é importante que os deputados possam cobrar a sua efetivação, que por enquanto só está servindo como peça de ficção”, disparou.
Segundo o deputado, Pernambuco está aprimorando constantemente a Educação, mas sabe-se que a evolução é mais quantitativa do que qualitativa. “Quantitativa em relação ao aumento do número de alunos que têm acesso às instituições de ensino, entretanto, não qualitativa, porque ainda há a necessidade de priorizar a qualidade pedagógica”.
A Lei de Responsabilidade Educacional de autoria de Costa Filho estabelece, entre outros pontos, que o secretário de Educação encaminhe à Comissão de Educação da Assembleia Legislativa um relatório anual, constando as metas para os quatro anos subsequentes e o diagnóstico do ano letivo. “A função é promover transparência no gerenciamento da pasta”, frisa o deputado.
Tereza Leitão, presidente da Comissão de Educação, acrescentou que a Lei de Responsabilidade Educacional precisa, sim, ser discutida, porém são necessários alguns ajustes. “A lei é de extrema importância, mas é muito ampla. Vamos promover uma audiência pública para discuti-la”.
O presidente da CCLJ Raimundo Pimentel encerrou o debate parabenizando Costa Filho pela iniciativa. “Fica assegurada a audiência pública já pronunciada pela deputada Tereza Leitão na Comissão da Educação”. A audiência pública para debater a Lei de Responsabilidade Educacional ainda não tem data marcada. 

Assessoria de imprensa

Armando recebe visita de pré-candidato à presidência do Mexico.

 


O senador Armando Monteiro recebeu nesta terça-feira (13), o diretor-geral do banco HSBC na América Latina e pré-candidato à presidência do México, Enrique de La Madrid-Cordero. Durante o encontro no gabinete do parlamentar em Brasília, a pedido do próprio dirigente do HSBC, Armando apresentou um panorama geral das atribuições do Senado Federal e a agenda da Congresso Nacional para 2012.
Armando e Enrique também falaram sobre as relações comerciais entre Brasil e México, hoje as duas maiores economias da América Latina. Para o parlamentar pernambucano, o comércio entre os países pode intensificar-se ainda mais: “Para tanto, é preciso estreitar os laços entre as nações, identificando complementaridades setoriais e oportunidades de negócios de forma a ampliar a participação do comércio bilateral no cenário global”, diz. Os negócios entre as duas nações triplicaram na última década, para US$ 9 bilhões em 2011, mas ainda representam menos de 2% do comércio exterior dos dois países.
Ao final do encontro, Enrique de La Madrid-Cordero convidou Armando Monteiro para uma visita ao seu País. Após aceitar o convite, Armando Monteiro lembrou a oportunidade que teve em conhecer o México em companhia do presidente Lula, quando liderou uma missão empresarial da Confederação Nacional da Indústria (CNI) àquele país.
Crédito da foto: André Oliveira/divulgação

segunda-feira, 12 de março de 2012

Dilma Rousseff cede às pressões do PMDB.



Assim como ocorreu com os militares da reserva, que lançaram um manifesto que o Planalto optou por ignorar, mesmo diante da gravidade do ato de insubordinação – Dilma já teria pedido às suas subordinadas que façam um levantamento das exigências do PMDB. O DNA desse partido é absolutamente fisiológico, como já afirmou o senador Jarbas Vasconcelos. Neste final de semana, o Blog do Jolugue trouxe uma matéria onde fica evidente o jogo duplo do vice-presidente, Michel Temer, francamente fechado com as exigências do grupo dissidente, mas jogando confete na presidente. A impressão que temos é a de que a presidente Dilma Rousseff já percebeu essa dubiedade e, evidentemente, (teme) pelas consequências. Resolveu ceder, mas uma vez, em nome do presidencialismo de coalizão. Por falar em Dilma Rousseff, comenta-se que suas relações ficaram temporariamente estremecidas com Lula, depois das mudanças na Petrobras. O ex-presidente não gostou nem um pouco da saída de Sérgio Gabrielli do comando da estatal. A seu pedido, Sérgio assumiu uma secretaria de governo na Bahia.    

Fernando Haddad: Nuvens negras rondam sua candidatura.



Como em políticas as coisas mudam como as nuvens – como afirmava uma raposa da política mineira – o inferno astral da candidatura de Fernando Haddad também poderá mudar. No momento, no entanto, tudo deu errado. O diretório municipal não chega a um acordo com a Tendência CNB sobre a coordenação da campanha; a solução no PSB parece caminhar para uma “saída honrosa”, algo como não contrariar a determinação de  Eduardo Campos de não apoiar José Serra, mas evitar que os membros do partido no governo percam seus cargos; o grupo da senadora Marta Suplicy se esquivando de se engajar efetivamente na campanha, talvez torcendo por uma reviravolta; o impasse com o PR – que deseja reaver o Ministério dos Transportes, e, finalmente, o dilema do PRB, que possui um candidato que aparece bem nas pesquisas – Celso Russomano – mas fechou um acordo com o Planalto. A candidatura de Fernando Haddad está isolada dentro e fora do PT. Nossa expectativa é de que essa urucubaca mude, mas não o suficiente para reverter o quadro. Ainda é cedo para as definições, mas, no momento, o PSDB marcou um gol de placa com a candidatura de Serra.

domingo, 11 de março de 2012

Passeio por sete praias do Litoral Sul da PB tem naturismo e gastronomia.

Roteiro começa por Barra de Gramame e termina em praia naturista.
Carapibus, Coqueirinho e Tambaba são outros destaques do roteiro.


Inaê Teles Do G1 PB


Praia de Coqueirinho na Paraíba (Foto: Inaê Teles/G1)Banhistas aproveitam o sol na Praia de Coqueirinho (Foto: Inaê Teles/G1)

As praias do Litoral Sul da Paraíba aguardam turistas interessados em belas paisagens e uma certa dose de aventura. A mais tradicional maneira de curtir o roteiro, de preferência sempre com emoção, é fazer o passeio de buggy. No trajeto, que dura aproximadamente quatro horas, o visitante conhece as praias do Amor, Carapibus, Coqueirinho, Jacumã, Tabatinga, Tambaba e ainda Barra de Gramame. Os mais animados podem, inclusive, conhecer uma praia dedicada ao naturismo.
Programação Turismo Paraíba (Foto: Arte/G1)
O roteiro normalmente começa por Barra de Gramame, onde há o encontro do rio com o mar. Quem optar pelo banho, precisa ficar atento com a correnteza e não se afastar muito da margem. O prato típico do local é galinha de capoeira.

No Bar do Zezinho, que fica à beira da barra, a grande atração é um goiamum, um caranguejo que foi "treinado" para tirar fotos com turistas e é chamado de "Robocop V". O seu antecessor," Robocop IV", morreu ao ser derrubado por um turista quando era fotografado.
Saindo de Gramame, a próxima parada no passeio de buggy é a Praia do Amor, que tem este nome devido a uma pedra furada com formato semelhante ao de um coração. Em seguida, vem a Praia de Jacumã, com ondas um pouco mais fortes e um maceió com água doce. Na beira-mar, bares servem petiscos e bebidas.
Já em Carapibus, é possível tomar banho em piscinas naturais que se formam nos corais quando a maré está baixa. Em determinadas épocas do ano, a água fica cristalina e peixes coloridos podem ser vistos . Polvos e moreias também costumam aparecer entre os corais. Para mergulhos, é necessário levar máscara e snorkel.
saiba mais
A próxima praia é Tabatinga, com mar mais agitado e dois maceiós. No período da tarde é possível ver tartarugas no momento que elas levantam a cabeça para respirar. Não é sempre que elas aparecem, mas com um pouco de paciência vale a pena se sentar nas falésias e ficar olhando para o mar na espera das tartarugas.

O trajeto entre a Praia do Amor e a Praia de Carapibus é possível fazer caminhando pela areia. Já para seguir ao Coqueirinho é necessário pegar o asfalto e seguir por uma estrada de barro. Nesta praia há o maior número de bares à beira-mar, além de áreas distintas para surfistas e banhistas.
Praia de Tambaba na Paraíba (Foto: Inaê Teles/G1)Entrada da Praia de Tambaba (Foto: Inaê Teles/G1)
A última praia do percurso é Tambaba, que tem uma área para prática do naturismo. Os visitantes que não quiserem ficar nus podem ficar na parte reservada para pessoas vestidas. O passeio também pode ser feito de carro, a pé ou de bicicleta.

GastronomiaAo longo das praias é possível se deliciar com a culinária local. Os frutos do mar estão presente em praticamente todos os restaurantes e bares.
Pratos típicos na Paraíba (Foto: Canyon/Divulgação)
Frutos do mar ganham espaço nos restaurantes
(Foto: Canyon/Divulgação)
Na Praia de Tambaba, na área naturista, o Camarão à Tambaba, que reúne quatro tipos de camarão (ao alho e óleo, milanesa, ao molho de tomate e à francesa), é servido em uma pousada com restaurante na beira-mar. Arroz e purê acompanham o prato.
Outra opção em Tambaba é a Arca do Bilu, cujo proprietário é um surfista com muitas histórias para contar. É bom ir com tempo para ouvir os contos de Bilu. Uma em especial é a que explica o prato Lenda de Tambaba.
Em uma única refeição o turista se delicia com marisco, carne de siri, peixe, camarão e lagosta. O prato acompanha arroz, pirão e farofa com dendê.
Já em Coqueirinho, o restaurante Canyon oferece pratos como a Sinfonia Marítima (com peixe, camarão, lagosta, siri mole, lula, ostra e sururu) e também aperitivos, como pastéis de camarão que ficam ainda mais gostosos com as caipifrutas, caipirinhas feitas com frutas locais.

The environmental damage to the Maroon community of São Lourenço, Goiana,PE.


Mangroves near the Maroon community of São Lourenço, Goiana, PE. This is a very impoverished community, whose economic sustainability is related to the capture of crab uçá scarce in the community, especially after the installation of shrimp farms in captivity, which destroyed large stocks of mangroves. The state government aims to make major structural investments in that city as airport and seaport. Since the organizations working with the preservation of the environment become wide-eyed, especially after the New Gódigo laxity allowed by the Brazilian Forest biome in relation to this, fundamental to the survival of many espécies.O Government of Pernambuco has been much criticized because of the absence of a more effective defense of the environment, neglected in the context of a policy development widely applauded. We have commented here the need for the Government of Pernambuco to be aware of this issue. If the first expansion project of the Port of SUAPE be approved as it was, Eduardo Campos would become known as the governor chainsaw, would be the largest area of ​​mangrove destruction ever in the history of Pernambuco. In season, the installation of the farms - formed by a consortium of powerful economic groups in Pernambuco - the community of Goiás, mainly mobilized by Professor Carminha protested enough. In vain. I do not understand such aggression against a biome protected by the Constitution

Charge!Duke!Dilma alimenta a base aliada.

Eduardo Campos decide que o PSB não apoiará José Serra



Notícia publicada no blog do jornalista Josias de Souza, no portal UOL, informa que, provavelmente, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, não deverá ceder os preciosos minutos de televisão do partido à candidatura de José Serra. Não se posicionou de uma maneira mais firme para ganhar tempo nas negociações, esperando fechar um acordo que minimize os prejuízos dos diretórios estadual e municipal da legenda, hoje já fechados com os tucanos. A ideia é que, aliado com partidos como o PDT, construa-se uma candidatura própria. Hoje, o nome mais especulado é o de Luiza Erundina, que já foi prefeita da capital pelo PT. Um desastre administrativo, fulcro de alguns estudos acadêmicos, como o do cientista político da FGV, Cláudio Gonçalves Couto, muito utilizado na nossa dissertação de mestrado. Eduardo Campos argumenta que seria uma insensatez ceder o espaço do PSB para Serra atacar o Governo Dilma Rousseff. O editor do blog já externou sua opinião a esse respeito.

Portal Tribuna do Norte: "A Orla é tratada como um quintal", di Hector Vigliecca


Com 72 anos de idade, o arquiteto argentino Héctor Vigliecca coordena uma equipe de profissionais que atua em várias regiões do Brasil. O escritório comandando por ele é reconhecido como um dos mais importantes do país. No currículo de Héctor, consta a participação em mais de 80 concursos de arquitetura nacionais e internacionais e a premiação em mais de 40 deles. A idade não pesa nos ombros do hermano que, agora, tem como foco trazer seu talento para terras potiguares. A porta de entrada pode ser o projeto de urbanização da Praia da Pipa e Tibau do Sul.
Rodrigo SenaHéctor Vigliecca acredita que a solução para a orla natalense englobaria uma série de aspectosHéctor Vigliecca acredita que a solução para a orla natalense englobaria uma série de aspectos

Héctor está na ativa há 44 anos. A formação acadêmica aconteceu em do em 1968, em Montevidéu, e a pós-graduação em urbanismo foi feita em Roma. Mas foi no Brasil, a partir de 1975, que o profissional resolveu atuar. "Me considero um brasileiro", diz sem cerimônias. Em Natal pela terceira vez, Héctor recebeu a reportagem da TRIBUNA DO NORTE e contou o que pretende fazer por aqui. "Estamos interessando em participar da licitação das obras de urbanização na praia de Pipa e temos intenção de fazer outros trabalhos em Natal".

O Nordeste brasileiro não é território desconhecido. É do escritório de Héctor o projeto arquitetônico da Arena Castelão, futuro palco dos jogos da Copa do Mundo 2014 em Fortaleza-CE. "O projeto não é meu. O projeto é nosso, do nosso escritório. Ninguém faz um projeto desses sozinho. A equipe é muito grande", faz questão de salientar. Além da capital cearense, Aracaju também tem projetos com a assinatura do argentino.

Os projetos de grandes estádios e complexos esportivos fazem parte do portfólio do escritório comandado por Vigliecca. Mas ele mesmo reconhece que os trabalhos envolvendo reurbanização despertam maior interesse. "Praticamente desde à época da criação do escritório que trabalhamos com urbanização de áreas como favelas. Todo trabalho de arquitetura é complexo, mas quanto mais complexo, mais empolgante ele é", diz.

As vindas à Natal despertaram um interesse para um problema que afeta os natalenses há muito tempo: o avanço do mar e a consequente ameaça das construção próximas à praia. "É a terceira vez que venho à Natal. Tenho uma ideia do problema, mas não me tornei um expert da situação", diz. Héctor acredita que há negligência com relação ao assunto e faz uma crítica. "O que percebemos é que Natal, historicamente, deu as costas para o litoral. A orla é tratada como o fundo de um quintal qualquer".

Por não ter conhecimentos mais específicos do que ocasiona o avanço do mar e a destruição de calçadões, por exemplo, o profissional experiente prefere não adiantar alguma solução para o problema. "É difícil adiantar alguma solução. A orla é comprida, com setores diferentes dificuldades, com condições paisagísticas diferentes. Difícil dizer. A solução tem que vir de uma equipe multidisciplinar para dizer quais os caminhos apropriados a seguir".

Nos próximos meses, o escritório Vigliecca & Associados Arquitetura e Urbanismo tem um desafio a cumprir: elaborar o projeto de reurbanização do Morro dos Macacos, no Rio de Janeiro. O território, com cerca de seis mil domicílios, foi ocupado pela Polícia há pouco mais de um ano.

Um leigo pode imaginar que a reurbanização de um espaço é feita com a implantação de novos equipamentos públicos que tragam a sensação de segurança e comunidade ao local. Não é bem assim. "Reurbanização não quer dizer instalação de equipamentos públicos. Há favelas que têm hospital, praça, parques, transporte público e não são urbanizada", explica. "A reurbanização da favela nada mais é do que transformá-la em cidade. Isso não quer dizer que a gente quer transpor as formas da cidade formal para a favela. Não é isso. Há um modo especifico para a favela se transformar em um âmbito com qualidade urbana boa. Esse é o desafio", completa.

Mais um gaúcho no Governo Dilma Rousseff

 
Por: LUIZA DAMÉ - CATARINA ALENCASTRO - GERSON CAMAROTTI / AGÊNCIA O GLOBO

Brasília, DF – A presidente Dilma Rousseff, surpreendendo até mesmo aliados, deu mais um passo para fechar a reforma ministerial e imprimir o seu estilo de governar. Descontente com o fraco desempenho do ministro e enfrentando reclamações de movimentos sociais sobre a paralisia do setor, Dilma demitiu, sexta-feira, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, que será substituído pelo deputado gaúcho Pepe Vargas (PT-RS).

Aliado do governador da Bahia, Jaques Wagner, Florence (PT-BA) voltará para a Câmara dos Deputados. Pepe Vargas, da corrente Democracia Socialista (DS), a mesma de Florence, foi convidado na última quarta-feira, mas o anúncio só foi feito na noite de sexta. É o 12º ministro substituído pela presidente em pouco mais de um ano e dois meses de governo. Assim como fez ao afastar o ex-ministro da Pesca, Luiz Sérgio, Dilma elogiou publicamente a atuação do ministro que sai. Em nota à imprensa, ela agradeceu “os inestimáveis serviços prestados” por Florence, e disse que ele conduziu “com dedicação e eficiência ações que fortaleceram a agricultura familiar e contribuíram para a redução da pobreza no campo”. A presidente desejou “boa sorte” a Vargas, “certa de que ele exercerá as novas funções com o mesmo empenho e compromisso que têm caracterizado sua vida pública”.
Leia mais na versão impressa

sexta-feira, 9 de março de 2012

Eduardo Campos culpa o PT pelo não acordo com o PSD em São Paulo



Sintonizado com Lula, Eduardo Campos, governador de Pernambuco, culpa o PT pela não formalização da aliança com o PSD para as próximas eleições municipais de São Paulo. Comenta Eduardo Campos que estimulou o pupilo a fechar o acordo com Fernando Haddad, mas a relutância de setores da agremiação, aliada à falta de decisão do candidato, culminaram com a não concretização do acordo. Com isso, confirma-se o que o Blog do Jolugue já havia antecipado, ou seja, diante do imbróglio, Eduardo agiu como Pôncio Pilatos, lavou as mãos. Jogou a culpa no próprio PT, como também admitiu Lula mais recentemente. Precisamente os grupos ligados à senadora Marta Suplicy. Política são como as nuvens, mas, hoje, a candidatura de Fernando Haddad, vive um momento muito delicado. A senadora parece não ter digerido muito bem a imposição de Lula no sentido de que ela abdicasse de sua candidatura. Conforme já comentamos em momentos anteriores, Marta é importante para as costuras internas da agremiação e estratégica para o núcleo de campanha, uma vez que possui densidade eleitoral em áreas periféricas, onde, certamente, ninguém ouviu falar de um tal de Fernando Haddad. A temeridade é que Marta faça “corpo mole”. Esse pessoal é fogo. Não raro estão entrando em rota de colisão com o Planalto, leia-se Lula e Dilma.


Palocci, meu filho, venha trabalhar no Blog do Jolugue.



Quando a senadora Marta Suplicy ainda postulava sua candidatura à Prefeitura de São Paulo, Lula teria mantido vários encontros com o ex-ministro Antonio Palocci. O objetivo desses encontros de Lula seriam evitar que Palocci assumisse a condição de arrecadador de fundos da candidatura da senadora. Esse foi um dos expedientes adotados por Lula para evitar a consolidação de sua postulação. Os outros, os eleitores conhecem bem. Sem Palocci, muito improvável que Marta continuasse no jogo. Agora vem a notícia de que Palocci teria sido convidado para assumir as mesmas funções na campanha de Fernando Haddad. Foram exatamente as “sobras” de campanha e o elevado aumento do seu patrimônio durante coordenação da campanha de Dilma Rousseff, que o afastaram, pela segunda vez, do governo. Pensando bem, Palocci seria um bom nome para captar patrocínios para o nosso blog. Estamos precisando de alguém com o seu perfil.  De novo, não!Lula! 

quinta-feira, 8 de março de 2012

Aos leitores que solicitaram maiores informações, José do Nascimento, o homem caranguejo.



Já escrevemos muito sobre a comunidade quilombola de São Lourenço, que costumamos visitar, com os nossos alunos, com certa frequência. Chegamos até a produzir artigos científicos sobre o assunto, que foram publicados em periódicos. Sempre que falamos sobre o assunto, aguçamos a curiosidade de muita gente. As visitas são extremamente concorridas. Alunos de outras turmas e até os pais dos alunos querem nos acompanhar. Conheci José do Nascimento, o Jipe, numa reportagem da Revista Época, por sinal, com muitos erros. As repórteres da revista passaram uma semana na comunidade para uma grande matéria sobre a vida de José do Nascimento, o homem caranguejo. A matéria fazia alusão ao relançamento da obra do sociólogo Josué de Castro. Apaixonado pelo trabalho de Josué, enxergamos aí uma grande oportunidade de aula de campo quando estivéssemos discutindo a obra do sociólogo que escolheu a fome como núcleo mais importante de suas pesquisas. Josué passou a estudar o tema desde o início de sua vida acadêmica. Seu Jipe e dona Sebastiana são pessoas bastante humildes, que sobrevivem através da captura do caranguejo uçá, hoje escasso na região, sobretudo depois da instalação de fazendas de criação de camarão em cativeiro, que destruiu um manancial incomensurável de manguezais, comprometendo a cadeia de sobrevivência da comunidade remanescente de quilombo. Nas visitas que fizemos às mais importantes comunidades quilombolas de Alcântara, no Maranhão, sentimos o mesmo drama. Um líder quilombola nos relatou que a Aeronáutica os afastou tanto de suas fontes de sobrevivência, que, não raro, quando eles conseguiam chegar às suas comunidades, depois do trabalho no mar, o pescado já estava estragado. Sempre arrecadamos quantidade razoável de alimentos de levamos para a comunidade. Somos muito bem recebidos. Os alunos(as), quase todos oriundos da classe média tradicional, ficam assustados ao saberem que os rebentos da comunidades são criados com “leite de caranguejo”, ou seja, com o caldo do cozimento do crustáceo, de onde se obtém, igualmente, um delicioso pirão. Qualquer dia, em nossas dicas de gastronomia, trago a receita para vocês. Aos leitores mais curiosos, informo que aquela comunidade sempre foi fulcro de nossas preocupações. Vem comigo!




Desavenças entre Eduardo Campos e Armando Monteiro? Estão vendo chifre em cabeça de cavalo.

 
Em política, assim como em outras esferas da vida, atores que lutam pelos mesmos espaços acabam se desentendendo. O professor Rodolfo Araújo, tratando do assunto no livro Pernambuco: a geografia do voto, afirma que atores que lutam pelo voto do eleitor num mesmo espaço geográfico, acabam rompidos. Nas suas conclusões, por exemplo, as desavenças entre Jarbas Vasconcelos e Miguel Arraes teriam sua origem explicada por essa premissa, muito mais do que em função de qualquer outra motivação. Embora a imprensa tenha especulado muito sobre uma suposta desavença entre o senador Armando Monteiro e o governador Eduardo Campos, acreditamos não haver elementos que possam levar a essa conclusão. Afinal, entre os cenários possíveis pensados pelo Palácio do Campo das Princesas, a construção de uma candidatura alternativa da Frente Popular apresenta-se como uma condição necessária entre, os governistas, para o pleito de 2012. João da Costa não consegue, como já afirmamos anteriormente, cumprir a missão que lhes foi dada pela CNB, ou seja, integrar a Frente Popular em torno do seu projeto de reeleição. Por outro lado, o PT tem mexido muito no pirão e não encontrado o ponto ideal. Além de João da Costa, há mais três possíveis postulantes ao Palácio Antonio Farias: Maurício Rands, Humberto Costa e João Paulo. É neste cenário que a candidatura alternativa se impõe, inclusive porque, pelo lado da oposição, além de Daniel Coelho, pensa-se em lançar mais dois nomes. As articulações de Armando conta com o sinal verde do Palácio e suas aspirações de torna-se governador do Estado – de preferência sob o endosso de Eduardo Campos, a quem ele admira como político e administrador - continuam firmes. A imprensa está vendo chifre em cabeça de cavalo ou há alguém interessado em plantar a discórdia entre ambos. Faz sentido o desabafo do senador, hoje, pelos jornais.  

Armando celebra PIB de Pernambuco, mas alerta para desempenho da indústria brasileira.

 

“A melhor forma de o País crescer é pela indústria”. Essa é a mensagem externada por Armando Monteiro em seu discurso proferido na tribuna do Senado Federal. Otimista em relação a Pernambuco, cujo PIB cresceu 4,5% em 2011, contra apenas 2,7% do produto nacional, o senador demonstra preocupação com a economia brasileira e particularmente com a indústria. Para Armando, é urgente implantar no país uma agenda pró-competitividade.
“O setor mais afetado de forma negativa com o baixo desempenho do PIB (nacional) foi exatamente o setor industrial. Enquanto o setor agropecuário cresceu quase 4% o ano passado, o setor de serviços, quase 3%, o agregado da indústria propiciou um crescimento de apenas 1,6%”, apresentou Armando, referindo-se aos dados nacionais, durante seu pronunciamento, na noite desta quarta-feira (7).
O senador evidenciou sua preocupação ao destacar a estagnação da indústria de transformação, base da produção manufatureira do Brasil. “É fato que a chamada indústria extrativa mineral cresceu bem mais e a construção civil também, que vive um momento favorável. Mas o mais grave é a situação da indústria de transformação. A manufatura no Brasil cresceu apenas 0,1% no ano passado”, apontou.
O déficit da balança comercial dos manufaturados também reforça a tese do desaquecimento da indústria brasileira. Em 2006, esse déficit representava US$ 6 bilhões. Hoje esse valor subiu para US$ 93 bilhões.
COMPETITIVIDADE – Para inverter este quadro, o senador enxerga apenas um caminho – a implantação dessa agenda pró-competitividade. “Reconheço que há questões complexas que nos remetem a uma agenda de médio e longo prazos. O sistema educacional de forma direta, afeta a produtividade da nossa indústria e resulta, por exemplo, na nossa incapacidade de produzir a inovação no ambiente da produção”, analisou Armando Monteiro. Para ele, o Brasil não pode aceitar a condição de ser apenas “produtor de commodities agrícolas e minerais, reprimarizando a economia brasileira”.
A preocupação do senador também é compartilhada por diversos analistas da economia brasileira. A indústria atualmente vem sendo confrontada com uma conjuntura extremamente desfavorável. A elevada apreciação cambial (a valorização do Real), e os incentivos fiscais às importações, são os principais aspectos que atualmente contribuem para a perda da competitividade da indústria do Brasil.
”A indústria nacional, que já respondeu por mais de 35% do PIB, vem perdendo importância no conjunto da produção econômica do País. O coeficiente de importação, sobretudo de manufaturados cresce exponencialmente nos últimos anos. Quase 22% do consumo da economia brasileira hoje é atendida pela via das importações. Nos últimos cinco anos, isso representava apenas 11%”, lembrou.
Para o parlamentar, o Brasil que antes tinha condições de custos em algumas áreas como a da energia – insumo básico da indústria –, foi perdendo vantagens comparativas de alguns componentes de custo, sobretudo dos custos de produção. “O que assistimos hoje é a indústria de transformação perdendo competitividade de forma preocupante”, analisou.
Outro fator que também prejudica a indústria nacional é o chamado Custo Brasil e o conjunto de deficiências sistêmicas a ele atreladas – falta de infraestrutura, logística e outros. “Lamentavelmente, alguns outros fatores vêm concorrendo para essa perda de posição relativa da indústria no contexto da economia brasileira”, frisou.
PROJETOS PRIORITÁRIOS – A urgência no enfrentamento da agenda pró-competitividade é reconhecida pelo Senado Federal, na avaliação de Armando Monteiro. O parlamentar concluiu sua exposição abordando a necessidade da aprovação, em caráter de urgência, de alguns projetos cruciais para o fortalecimento da indústria nacional.
“O Senado Federal tem a compreensão da urgência de enfrentarmos essa agenda pró-competitividade. Temos um assunto que merece urgência absoluta, que é a aprovação do Projeto de Resolução nº 72. Precisamos votar a curtíssimo prazo, para interromper essa prática que tem se revelado tão nociva aos interesses da economia brasileira”, concluiu o parlamentar, que considera inaceitável o Brasil conceder incentivos fiscais a produtos importados.
Assessoria de imprensa do senador Armando Monteiro.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Prefeito e governador visitam obras do anexo da Estação e Centro de Convenções.

O prefeito de João Pessoa, Luciano Agra, e o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho visitam nesta sexta-feira (9), a partir das 10h, as obras as obras do anexo da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes e do Centro de Convenções. Também estarão presentes na visitação integrantes do trade turístico da Capital, além da imprensa. As duas construções estão localizadas no bairro do Altiplano e a conclusão do anexo deverá ser concluída ainda neste primeiro semestre.

Além de verificar o andamento da obra, a visita tem o objetivo de mostrar as instalações que, em breve, irão fomentar o crescimento turístico da cidade. Ambos os projetos têm o objetivo de incrementar o turismo cultural e de eventos da cidade de João Pessoa. A Estação Cabo Branco, atualmente, é um dos principais pontos de visitação e a conclusão do anexo possibilitará novas alternativas de lazer e cultura.

Obra - O prédio principal do anexo terá uma área de 4.573 metros quadrados e possui três pavimentos, incluindo a parte administrativa, o setor de exposições, quatro mini-auditórios para eventos, galeria de exposições e restaurante. Os valores investidos nas obras são de R$ 18,9 milhões, com recursos provenientes de um convênio entre o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP).

Secom-JP

Marta Suplicy: Seu nome volta a ser lembrado em substituição a Fernando Haddad.



Não faz muito tempo que postamos aqui no Blog do Jolugue as reações do PT ao anúncio da candidatura de José Serra, em São Paulo. Até Lula, que curou-se de um câncer recentemente, entrou em depressão. Quem nos acompanha sabe que não foi fácil retirar o nome de Marta da disputa. Marta tem um temperamento muito forte e costuma assumir posições firmes na agremiação, mesmo tendo que peitar os mandachuvas da legenda. Se isso não fosse suficiente, ainda aparecia bem na fita e contava com o apoio do núcleo duro do PT paulista. Lula, com o concurso de Dilma Rousseff, entrou na jogado e conseguiu reverter o quadro. Sempre afirmei que a candidatura do ex-ministro poderia não contar com o “empenho” suficiente de alguns setores do partido. São visíveis as disputas em torno da coordenação da campanha de Haddad, por exemplo. Um outro fato sintomático foi a ferrenha resistência do grupo de Marta Suplicy à aliança com o PSD de Gilberto Kassab.Logo após Kassab anunciar que apoiaria Serra, Lula fez uma declaração, reproduzida aqui no blog, de que a aliança com Kassab não foi concretizada em razão das chafurdações em torno da resistência do grupo de Marta. Bem ou mal, Marta tem votos e num cenário onde ela é candidata, a performance de Serra não é assim tão expressiva. O novato do Haddad patina em torno de 3% do eleitorado e o quadro de apoios partidários está sensivelmente fragilizado. Com isso, volta-se a especular a possibilidade da retirada do nome de Haddad e a entrada da senadora no páreo.

Senado debaterá criação do Código de Defesa do Contribuinte.



Foi aprovado nesta quarta-feira (07), na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), o requerimento de audiência pública para discutir a criação do Código de Defesa do Contribuinte.


De autoria dos senadores Armando Monteiro e Kátia Abreu (PSD/TO) - autora do Projeto de Lei do Senado nº 298/2011, cujo parlamentar pernambucano é o relator -, o requerimento visa promover o debate sobre a matéria que estabelece normas gerais sobre direitos e garantias do contribuinte, a fim de minimizar a relação desequilibrada entre as administrações fazendárias e o contribuinte brasileiro.


Participarão do debate juristas, representantes dos contribuintes, a exemplo do Conselho Estadual de Defesa do Contribuinte de São Paulo (CONDECON), membros do setor produtivo e autoridades do governo federal.


Para Armando Monteiro, o Brasil tem avançado na legislação que assegura direitos coletivos como, por exemplo, o Estatuto da Criança e do Adolescente, o Código de Defesa do Consumidor, o Estatuto do Idoso e da Igualdade Racial, entre outros. Já na defesa do contribuinte muito precisa ser feito. “O cidadão brasileiro ainda se ressente de direitos e garantias que torne a relação com o fisco mais equilibrada. Hoje podemos constatar uma profunda desigualdade nessa relação”, comentou.


Nessa linha, a senadora Kátia Abreu apresentou o PLS 289/2011, que busca harmonizar a relação tributária do contribuinte com as administrações fazendárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.


Em síntese, o projeto pretende uniformizar essa relação, garantindo um mínimo de direitos que não podem ser violados pelas administrações fazendárias. “Vale ressaltar que vários países já dispõem de um código de defesa do contribuinte – EUA, França, Espanha, Austrália são exemplos. O projeto resgata a iniciativa do então senador Jorge Bornhausen, que em 1999 apresentou projeto de lei com esta finalidade”, lembrou Armando Monteiro.


Como relator do PLS 289 na CCJ, Armando Monteiro se comprometeu em aprofundar no debate de forma a contribuir para o aprimoramento da proposição. “Vamos avançar na construção de um texto equilibrado, justo e à altura das expectativas dos contribuintes brasileiros”, concluiu.


Crédito da foto: André Oliveira/divulgação
Assessoria de imprensa do senador Armando Monteiro.