Há poucos dias comentávamos aqui no http://blogdojolugue.blogspot.com sobre a estratégia adotada pelo Partido dos Trabalhadores de lançar candidatos em algumas cidades estratégicas da região metropolitana e cidades pólos das microrregiões do Estado. Para isso, na ausência de lideranças empressivas nessas cidades, o PT optou por deslocar seu time de perfil mais urbano, em alguns casos com inserção nessas cidades. Estão escalados Pedro Eugênio, presidente do partido no Estado, Fernando Ferro, Teresa Leitão e Sérgio Leite, que não chega a ser uma novidade propriamente dita, já tendo disputado sem sucesso a prefeitura de Paulista. No contexto da Frente Popular, há alguns acordos prevendo os redutos invioláveis de alguns partidos da Frente que, em certa medida, o Governador Eduardo Campos, em nome da unidade, tem procurado respeitar. Cabo, Caruaru, Olinda, por exemplo, são algumas dessas porteiras fechadas no escopo da situação. As recentes investidas do PT, no entanto, começam a criar alguns problemas para a unidade da Frente. O pavio foi aceso com a saída do deputado estadual, Odacy Amorim, do PSB, para o PT. Fernando Bezerra Coelho e outros socialistas de alto coturno se anteciparam em afirmar que, se o PT deseja apresentar candidato em Petrolina, abre-se o espaço para que o PSB também lance candidato em Recife, rompendo o acordo de manter a capital em mãos petistas. Apesar dos problemas do PSB de Petrolina, a impressão que eu tenho é que essa questão será contornada com um churrasco de bode no bodódromo, arrumando-se uma saída para o affair Odacy Amorim. A atitude ainda é reflexo de suas mágoas com a condução do processo em 2008. Por outro lado, o que também se observa é que há atores políticos na Frente Popular que nos perecem desejosos da implosão da Frente muito antes do seu prazo de validade, por vezes antecipado pelo editor do blog.
Nenhum comentário:
Postar um comentário