Os mais otimistas já podem falar num armistício entre o candidato Pablo Marçal(PRTB) e o ex-presidente Jair Bolsonaro. O capitão já teria dado o recado aos seus correligionários. A ordem é não bater no Marçal. Penso que até o Bolsonaro entendeu que o eleitorado bolsonarista se identifica com o candidato no pleito paulista, sobretudo depois de sua ascendência nas últimas pesquisas de intenção de voto. As indisposições chegaram ao estágio da trocas de farpas entre Marçal e Carlos Bolsonaro, mas ambos já admitem que tudo ficou no passado.
Na realidade, Pablo Marçal é o bolsonarista dos sonhos dos bolsonaristas. Apesar dos acordos partidários, Nunes, pelo seu próprio perfil, jamais irá cumprir esse papel. Nunes sempre manteve uma preocupação em manter-se equidistante desse bolsonarismo mais radical. Seu arco de alianças é bastante amplo, e tal postura talvez pudesse suscitar alguns problemas internos. Relutou em aceitar um bolsonarista raiz como companheiro de chapa, a que, matreiramente, Marçal já ofereceu uma secretaria no seu futuro governo.
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