O crime organizado está tão organizado, que suas ações passam a ser de domínio público rapidamente, como em relação a esses últimos incêndios ocorridos em São Paulo. Os incêndios criminosos já estão dando prejuízos de milhões aos cofres públicos do Estado, através de liberações de créditos emergenciais para sanar a perda de lavouras. Os leitores vão nos perdoar o pessimismo, mas estamos em maus lençóis. Transformaram a política numa zorra na maior metrópoles do país; economia acumulando rombos de déficits que, em algum momento cobrará seus juros; entra governo e sai governo e permanecem os problemas com os povos originários e com o meio ambiente; saúde pública perdendo a guerra para os mosquitos; ausências de consensos no tocante à segurança pública. Difícil apontar onde estamos bem.
Segundo a defesa civil, 99,9% dos incêndios em São Paulo podem ser atribuídos às ações humanas, possivelmente criminosas. Um cidadão preso em Goiás, no outro quadrante, admite que agiu por motivação política. No dia de ontem, circulou a informação de que o Governo de São Paulo instaurou um gabinete de crise para o enfrentamento do problema. Presume-se que as ações são criminosas, patrocinadas pelo crime organizado, em retaliação pelo combate ostensivo do aparelho policial do Estado aos seus pontos de comércio de entorpecentes, como o Porto de Santos. Momento difícil.
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