Desde que ele cace o rato, como diria o líder chinês Deng Xiaoping, quando a China percebeu que a economia socialista era ineficiente. A esfera política vem sendo perigosamente diluída no país nos últimos anos. O rolo compressor neoliberal, aliado à extrema direita - aqui delimitados apenas simbolicamente - podem explicar este fenômeno. As pautas dos candidatos, em sua maioria, já não se preocupam em estabelecer essas diferenças entre esquerda e direita. Até o radical Partido da Causa Operária já decidiu entrar no jogo da antes abominada democracia burguesa. Há alguns nomes da legenda disputando prefeituras municipais. Inclusive no Recife.
O PCdoB, aquele mesmo da Guerrilha do Araguaia, está alinhado ao bolsonarismo aqui em Olinda. Não estranha, portanto, que, em entrevista recente, o candidato do PSB à Prefeitura do Recife, João Campos, quando perguntado se seria de esquerda ou de direita, teria respondido que é eficiente. De fato, resta pouca coisa de esquerda no palanque do candidato à reeleição no Recife. A estratégia, inclusive, diz respeito aos cuidados de não afugentar o eleitorado conservador do seu palanque. Um eleitorado, quem sabe até de matriz bolsonarista, que se identifica com a sua candidatura, a julgar pelo sua primeira eleição. Assinem o nosso perfil na Plataforma Privacy e deixem seus comentários.
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