Com regras bem estabelecidas pela Justiça Eleitoral, que mais uma vez deve ser rígida no que concerne à sua observância ou cumprimento, foi dada a largada da próxima eleição municipal de 2024. No dia de ontem já foi possível observar uma intensa movimentação de candidatos por todo o país e, desta vez, sem se descuidar das redes sociais, que se torna um espaço estratégico no processo eleitoral. Uma de nossas postagens tratando deste assunto aqui pelo blog tornou-se a mais lida pelo público. Alguns cientistas políticos abominam a ideia de que uma eleição possa ser decidida pela força do engajamento do candidato nas redes sociais.
Num raciocínio republicano, seria até salutar que eles tivessem total razão em torno do assunto. Como alguém pode ser eleito através de fake news ou factoides gerados pelas redes sociais, sem que apresente algum programa de governo consistente ou tenha seriedade e credibilidade em suas intenções, observadas pelo eleitor através de outros filtros, digamos assim? Nas eleições presidenciais de 2016 as redes sociais cumpriram um papel crucial para a eleição de Jair Bolsonaro. Nessas eleições, um candidato que concorre a prefeito da maior metrópoles brasileira, aposta todas as suas fichas no engajamento das redes sociais.
Fato é que seus principais oponentes estão sensivelmente preocupados com a sua ascensão nas pesquisas de intenção de voto. Nenhuma pesquisa foi publicada depois dos últimos debates, mas o DataFolha andou prospectando o comportamento dos chamados "nichos" eleitorais, ou seja, como votam os evangélico, o rico, o pobre, as mulheres, etc. Essa estratificação da tendência de voto dos eleitores sugere ter preocupado a assessoria dos principais concorrentes ao pleito. Um deles já está sugerindo que Bolsonaro entre desde já na campanha, sobretudo depois de seus elogios ao candidato Pablo Marçal, aquele de maior engajamento nas redes sociais.
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