Crédito da Foto: Mariana Leal |
A senadora Tereza Leitão alegou que estava se recuperando de uma cirurgia. O senador Humberto Costa, por sua vez, argumentou que estava em viagem oficial naquele momento. Em todo caso, a ausência da cúpula do PT no Estado, por ocasião da inauguração do comitê de campanha do prefeito João Campos(PSB-PE), que concorre à reeleição com o apoio do partido, produziu uma espécie de estranhamento em alguns órgãos de comunicação. As conversas que surgiram depois não contribuíram para minimizar os danos da ausência. Um deputado estadual da legenda, integrante de um PT Lilás - em razão de sua afinidade com a governadora Raquel Lyra - observou que isso era reflexo das rusgas pela não indicação do nome que concorrerá a vice na chapa de reeleição de Campos, um pleito de longas datas da legenda petista. Sabe-se que João foi irredutível no tocante a este assunto.
Por outro lado, determinadas alas da legenda poderão não acompanhar o projeto de reeleição de João. Setores de base, ligados aos movimentos sociais, tendências mais orgânicas do partido. Por sua vez, ainda é cedo para concluirmos algo sobre a burocracia ou cúpula da legenda neste sentido. Dirigente do partido no município já informou que o PT está no projeto de reeleição do prefeito. A tendência é que ocorra com João o mesmo que ocorreu com o seu pai, Eduardo Campos. Sobretudo quando ele começa a sobrepor a eficiência gerencial às questões políticas. Quanto mais ele se aproxima dessa tese e ela alicerça sua carreira, maior a tendência a minimizar as questões de natureza ideológicas, vale dizer políticas.
O jornal O Globo publicou uma matéria tratando deste assunto.
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