Nos últimos dias passaram a circular na imprensa posicionamentos de notórios bolsonaristas contra o empresário Pablo Marçal. Esta cizânia entre bolsonaristas é apontada por um consultor do Instituto AtlasIntel como um dos motivos que podem explicar a ascensão do coach na última pesquisa realizada sobre as intenções de voto para a Prefeitura de São Paulo, onde ele pontua com 16,3%, conforme levantamento do próprio Instituto. Vamos fazer uma afirmação por aqui. Os métodos utilizados na campanha pelo coach o aproximam irremediavelmente do bolsonarismo. Mais ainda: Se o prefeito Ricardo Nunes depender do voto bolsonarista para renovar o contrato de locação com o Edifício Matarazzo, estará encrencado, conforme sugerem o momento difícil que ele experimenta nas últimas pesquisas.
Como diria Steve Bannon, em entrevista recente, num exercício de futurologia, quando faz referência ao fato de que sentiríamos saudades de Donald Trump, o coach pode ser algo mais radical do que o bolsonarismo tradicional. Ele é a incorporação da negação da política em última instância. Uma espécie de pós-bolsonarismo. Segundo alguns analistas observam, não sem alguma razão, os planos do rapaz vão muito além do Edifício Matarazzo. Marçal passou a ser um bolsonarista que incomoda o bolsonarismo, mas será inútil os bolsonaristas lançarem uma cruzada contra ele.
Recentemente, o ex-presidente Jair Bolsonaro chegou a afirmar que ele estava mentindo. Eduardo Bolsonaro, no dia de ontem, criticou a sua ausência num programa de um canal de um notório bolsonarista. A estratégia do coach, segundo se presume, seria eximir-se das perguntas embaraçosas sobre os corredores da capital federal. Nem ele se arriscaria a tanto. Para mais análise sobre as eleições em São Paulo, assinem o nosso perfil da Privacy por aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário