No contexto de uma série de reportagens sobre os 50 anos do Golpe Militar de 64, o Diário de Pernambuco traz uma longa matéria sobre a versão olindense da famosa "Casa da Morte", que funcionava em Petrópolis. Há controvérsias onde teria funcionado uma tal "Colônia de Férias" da Marim dos Caetés, local utilizado pelos militares para a realização de interrogatórios e torturas. Há quem afirme que a nossa versão da Casa da Morte funcionava no antigo Quartel do Exército, localizado hoje onde funciona o Bompreço e está em construção um shopping center. Há outras versões sobre a localização. De fato, funcionava no antigo Quartel do Exército. Tenho relatos confirmados por dois cientistas políticos. Um deles, bastante conhecido dos pernambucanos, teria sido sequestrado no Recife, conduzido para aquele ambiente, onde teria sido torturado. O outro, já falecido, nos relatou o episódio. No bairro de Rio Doce, num apartamento, de acordo com o Cabo Anselmo, também funcionava um "aparelho" da esquerda armada, dizimado quando houve o "Massacre da Granja São Bento", hoje um pacto sítio na Zona Rural da cidade de Abreu e Lima.
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