Em Paulista só não se fala mesmo é de políticas públicas. Dez anos de
gestão socialista não foram suficientes para retirar o município das
estatísticas acachapantes nos índices
que medem a qualidade do ensino público. Não se poderia esperar muito de
uma gestão onde os políticos são nomeados para cargos estratégicos
apenas com o propósito de assegurarem suas eleições seguintes. Por vezes
nos ocorre perguntar se os políticos do município - a despeito da
insipiente formação de alguns - já tiveram a preocupação de consultar
num dicionário o significado da expressão "espírito público". As escolas
do município mais se parecem supulcros caiados. Aparentemente
bem-cuidadas por fora, mas nada funciona por dentro. Nunca ouvi falar
que visitar escolas públicas de surpresa, merendar com funcionários e
professores, posar para as fotos do Facebook, pudessem ser traduzidos
como políticas públicas ou programa de governo. O grande debate, no
momento, diz respeito à postulação de políticos, com atuação no
município, como concorrentes a uma vaga na Assembléia Legislativa. Um
ex-prefeito irá disputar a vaga, mas a concorrência será acirrada, posto
que o atual prefeito estaria inflando o nome de um dos seus
secretários. Esse ex-prefeito é muito ligado ao Campo das Princesas.
Vamos ver como as coisas se arranjam. O que não se arranja mesmo são as
soluções para os problemas estruturais do município, historicamente
marcado a ferro e fogo e vítima de políticos de ocasião.
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