Em nota, o vice-governador, João Lyra, fez um desmentido sobre o tal soco na mesa, onde o governador Eduardo Campos teria cobrado fidelidade dele ao Governo. A nota saiu no blog de Mauro Jardim, com repercussão em alguns blogs locais, inclusive no nosso. Verdade ou não, são dois governos. Segundo comenta-se, 50% do secretariado será substituído. De estilo centralizador, Eduardo não facultava ao vice o conhecimento do "azeite da máquina". Nem Lyra nem Paulo Câmara estavam entre as primeiras preferências de Eduardo para concorrer à sua substituição no Palácio do Campo das Princesas. A escolha sobre Paulo Câmara deveu-se à forte pressão exercida à época pela imprensa nacional em torno d "sucessão familiar". Volto a repetir, ele preferia alguém do "azeite", conhecedor das engrenagem da máquina estadual. Alguém do seu "núcleo duro" de confiança. Talvez por isso a temeridade sobre o rumo que o vice pretende imprimir ao Governo. Manuel Borba afirmava que "Ninguém governa governador". Com a caneta na mão, o ressentimento por não ter sido o escolhido, penso que Lyra vai botar para lascar, como dizia aquele delegado da antiga SUNAB.
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