pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Essa "Nova Política"... não sei não. Marina defende apoio a candidatura do PT no Acre.
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sábado, 29 de março de 2014

Essa "Nova Política"... não sei não. Marina defende apoio a candidatura do PT no Acre.

Que as alianças nacionais não necessariamente se repetem nas quadras estaduais, isso é um fato. Integra o repertório das contradições do sistema partidário brasileiro. Há dois governadores do PSB que não deverão mover uma palha pela eleição do governador Eduardo Campos. Eles mantém uma excelente relação com o PT e já anunciaram que manterão posição em favor da reeleição de Dilma Rousseff. Posição, aliás, externada muito antes do anúncio dessa aventura do governador de Pernambuco. Marina, por sua vez, que se coloca intransigentemente em relação à formação dos palanques estaduais da Rede/PSB, no caso do seu Estado, o Acre, defende o apoio ao candidato do PT, Tião Viana, uma posição diametralmente contraditória com a candidatura presidencial de Eduardo Campos. Neste caso em particular, além das motivações relacionadas às boas relações de Marina com a turma do PT acriano, soma-se um interesse em particular. O marido de Marina, segundo dizem, trabalha no Governo. Essa Nova Política...não sei não.

2 comentários:

  1. Você sabe porque houve essa "aliança" entre Eduardo Campos e Marina Silva? Na verdade é uma indicação da bancada evangélica. Eduardo Campos foi ao Rio de Janeiro procurar Silas Malafaia para que ele fosse seu vice. Diante da recusa de Malafaia, que já se pronunciou que não concorreria a cargos políticos, Eduardo pediu que ele indicasse um candidato que tivesse o apoio da bancada. O primeiro nome a ser cogitado foi o do Pastor Deputado Marco Feliciano. No entanto foi logo descartado devido os problemas que o mesmo teve enquanto presidente da Comissão de Direitos Humanos. A outra opção foi Marina Silva, que teve uma votação expressiva na eleição de 2010 e que conta com o apoio da bancada evangélica. Portanto aquela conversa fiada que Marina Silva convidou Eduardo Campos para Brasília, para conhecer suas propostas de governo, apoiar sua candidatura, filiar-se ao PSB e ser sua vice não passa de uma jogatina política, ou seja, o velho jeito de se fazer política nesse país.

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    1. Boa tarde, Imagine! A aproximação de Eduardo Campos com segmentos evangélicos é bastante conhecida. Faz parte de uma estratégia para viabilizar seu nome como postulante à Presidência da República. O encontro com Malafaia também foi muito comentado à época. Agora, a aproximação com Marina, até onde sabíamos, era a versão divulgada pela imprensa, um diálogo que envolveu os senadores Pedro Simon e Jarbas Vasconcelos, depois dos problemas com a Rede. É sempre bom esses diálogos. Ajuda a esclarecer alguns fatos. Muito grato. Um forte abraço!

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