pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Lyra, queríamos que fosse você.
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quinta-feira, 6 de março de 2014

Lyra, queríamos que fosse você.





Lyra é um poço até aqui de mágoas. Mal consegue disfarçar sua insatisfação com o processo de escolha nas hostes socialistas, que resultou no nome do Secretário da Fazenda do Estado, Paulo Câmara, ao Governo do Estado, pelo PSB. Nos bastidores comenta-se sobre um pacote de medidas compensatórias para serenar os ânimos entre os Lyras, inclusive um possível apoio do Palácio ao nome de Raquel Lyra como concorrente à Prefeitura da Princesa do Agreste nas próximas eleições municipais. No entanto, tanto a batida de martelo como a forma como o processo foi conduzido, sobretudo o processo, desagradaram profundamente o correligionário. A temeridade é que ele possa fazer uma espécie de corpo-mole numa região importante na definição das eleições no Estado, o Agreste, que concentra 30% do eleitorado. Caruaru é o maior colégio eleitoral do interior do Estado.Com a candidatura presidencial do governador Eduardo Campos, então, Caruaru assume uma importância ainda maior. Certamente figura entre as cidades listadas como estratégica nos planos da assessoria do candidato. Conforme já afirmamos em momentos anteriores, em tese, o governador come carne-de-sol, charque e chã de bode na Princesa do Agreste. A analogia diz respeito a uma velha raposa política local que, numa avaliação daquela quadra política - bastante polarizada - afirmava que ali ou se era carne-de-sol ou charque. Além dos Lyras e dos Queiroz, Eduardo Campos acrescentou ao seu cardápio político os suculentos pratos de chã de bode servidos no Alto do Moura, acompanhado pelo casal Tony Gel. Convém, porém, tomar alguns cuidados. Na prática, a teoria pode não se confirmar. Segundo informações obtidas debaixo do baobá da praça do Campo das Princesas, Lyra teria até cogitado em não assumir o Governo. Um pouco antes do carnaval, circularam outdoor nas imediações da Princesa do Agreste com os seguintes dizeres: Lyra, queríamos que fosse você. É a semente da discórdia saindo da cozinha do Palácio e ganhando as ruas. 

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