14 de março de 2014 | 09:07 Autor: Fernando Brito
E a Folha partiu para cima do Eduardo Campos, que coisa, hein?
Depois de publicar, ontem, matéria sobre a licitação milionária do
Governo de Pernambuco, que aumentou para R$ 100 milhões (eram R$ 50
milhões até 2012) a verba de publicidade do Estado, hoje veio de editorial sobre o caso.
E vem dizendo que “quem não aguenta mais” é o contribuinte sustentar esquemas de publicidade da candidatura do pernambucano.
Mas a Folha pega o assunto pela metade.
Porque a confusão do título é mesmo a confusão da rede de negócios
montada com as verbas de publicidade do Governo do Estado e da
Prefeitura do Recife, sob o comando do “duduísta” Geraldo Júlio, aquele dos camarotes com banheiros imperiais.
A agência Link/Bagg, do marqueteiro histórico de Dudu, o publicitário Edson Barbosa, leva metade do bolo.
Mas há outra fatia gorda, de R$ 25 milhões para a empresa Blackninja,
do sociólogo Antonio Lavareda, ex-guru de Fernando Henrique Cardoso.
Só que o nome da Blackninja é DM-Blackninja.
Adivinhou de quem é o DM?
Dele mesmo, Duda Mendonça.
Que, mês passado, saiu misteriosamente da empresa.
Depois de ter, segundo a Veja, levado um “não” ao seu desejo de ser o marqueteiro de Aécio Neves e de Eduardo Campos.
Agora vem este editorial da Folha, estranhíssimo, dando até uma “pegadinha” nos gastos de propaganda de Geraldo Alckmin.
Como diria aquele personagem da televisão: “nada é fruto do acaso…”
O maravilhoso mundo do jornalismo empresarial e da publicidade é
igual aquela famosa história sobre a fabricação das salsichas…
E o mais engraçado é que nós é que somos os “”blogueiros sujos”…
Fernando Brito, no site Tijolaço
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