O governador Eduardo Campos teria desdenhado da decisão do PT
pernambucano em apoiar a candidatura do senador Armando Monteiro(PTB) ao
Governo do Estado nas eleições de 2014.
Perdeu a humildade e, possivelmente, também a compostura. Esse
comportamento caracteriza uma certa arrogância, a suposta certeza de
que, independentemente de quem esteja do outro lado, ele fára seu
sucessor no Palácio do Campo das Princesas sem maiores dificuldades. O
poder fez muito mal a Eduardo Campos. Em sua primeira campanha, esquece o
chefe do Executivo Estadual, o Partido dos Trabalhadores o ajudou
bastante, mesmo com algumas dificuldades de representação em regiões
importantes do Estado. Isso apenas para ficarmos na província. Por falar
em Paulo Câmara, ele anda meio sumido. Dizem que fazendo cursinhos
intensivos de oratória e jogo de câmara. O rapaz precisa aprender
bastante. Não possui o mínimo traquejo. Armando Monteiro conhece esse
jogo, é um candidato preparado, capaz de debater as políticas públicas
do Estado. Vem "pavimentando" sua candidatura já faz algum tempo. Visita
as feiras dos municípios aos domingos, como fazia o finado Dr. Arraes.
Assim como Arraes, também conhece a "divisão de classe" da oligarquia
pernambucana. O Planalto investirá pesado em sua candidatura. Não pode
ser subestimado. João Paulo(PT) também entre fortalecido na disputa. É
um político de "apelo popular" e metropolitanizado, diferentemente do
que ocorre com o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho(PSB), que deverá
enfrentar dificuldade até em sua terra natal, Petrolina. Outro que "não é
carne nem é peixe", mas incomoda bastante é o Eduardo da Fonte(PP), que
deverá juntar-se ao grupo. O menino já provou que é bom de voto. Tem
luz própria.
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