pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Editorial: A agressão covarde ao ministro Alexandre de Moraes.
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segunda-feira, 17 de julho de 2023

Editorial: A agressão covarde ao ministro Alexandre de Moraes.


Já faz algum tempo que estamos passando por momentos difíceis neste país, acossado por uma onda fascista perversa, de perfil autoritário e intolerante. Na medida em que o cidadão ou cidadã assume algum compromisso com as instituições democráticas, defende o Estado Democrático de Direito, coaduna-se aos princípios civilizatórios e republicanos, entra no radar dessa horda fascista, tornando-se inimigos a serem eliminados. Se não matam fisicamente - como o incentivo a não se vacinarem, por exemplo - promovem uma assassinato simbólico ou uma "morte social", através do uso de tecnologias de disseminação de fake news.   

O caboclo nem precisa ocupar um papel relevente na sociedade. Basta ser um vizinho, um irmão, um servidor público, pertencer a algum grêmio partidário, emitir suas opiniões sinceras através das redes sociais ou da blogosfera. O fascismo se alimenta do ódio e, a todo tempo, precisa identificar seus inimigos, reais ou fictícios, com o propósito de insuflar seus seguidores contra eles. Quando vocês observarem alguém sendo achincalhado, antes de qualquer julgamento, façam uma análise sobre o que, de fato, estaria em jogo.  

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, tornou-se um dos principais alvos do bolsonarismo radical no país. Para não incorrer no deslize de um outro ministro, convém esclarecer que o bolsonarismo tem o direito de existir num regime democrático, desde que aceite e respeite as regras do jogo. A extrema-direta existe e atua em diversos países, obedecendo sempre esses parâmetros. A regra é clara, como diriam alguns internautas. Quando essas regras de convivência são violadas, exige-se a aplicação da lei e, consequentemente, as penalidades estabelecidas, dentro dos instrumentos legais previstos, consensualmente estabelelecidos pelas instituições democráticas. O que consideramos curioso é que a coragem dessas hordas deixa de existir quando eles se deparam com a barra da justiça. Golpista não assume que é golpista, assim como agressores não assumem que agrediram. Se acovardam.  

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