Com a sua inelegibilidade decretada, ao que sugere, o ex-presidente Jair Bolsonaro deverá perder algumas mordomias oferecidas pelo PL, o seu partido. Não sabemos se isso também se aplica em relação à sua condição de ex-presidente, quando o Estado ainda assegura alguma regalias, como seguranças, assessores, transporte e coisas assim. Em todo caso, sua relação com o PL, em tais circunstâncias, não é das melhores. Mesmo assim, o ex-presidente teria recomendado aos membros da legenda votarem contra todas as iniciativas que viessem do Partido dos Trabalhadores, independentemente de serem medidas importantes para o país.
Não se esperava de Bolsonaro algo acima disto. Não é do seu feitio posturas de caráter republicanos. No Brasil existe uma grande injustiça tributária, onde pobres e classe média são penalizados, em benefício de uma minoria de privilegiados. Uma espécie de Robin Wood às avessas. O entregador de pizzas dessas empresas de delivery precisa arcar com os impostos de seu equipamento de trabalho, ao passo em que os ricaços possuem isenção dos seus iates. Ao lado da Reforma Agrária, da Reforma Política, a Reforma Tributária é um das mais importantes para o país.
Essa discussão remonta ao primeiro Governo da Coalizão Petista, onde o avanço sobre as reformas acima foi apontada como algo onde o governo não obteve reultados, sendo posto, portanto, como um saldo negativo de gestão. Desta vez, o rolo compressor não é menor. Antes se dizia que o Governo de Coalizão Petista não reunia as condições políticas efetivas para avançar nesse terreno pantanoso, desagradando alguns segmentos de nossas elites. E hoje?
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