Informações dos escaninhos da política asseguram que o Deputado Federal Arthur Lira(PL-AL), Presidente da Cãmara dos Deputados, teria ligado para o ex-presidente Jair Bolsonaro, no sentido de serenar os ânimos entre ele e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas(Republicanos-SP). O argumento de Lira é que a briga ou indisposições entre ambos não seria bom para o campo da oposição. Nada mais óbvio com relação a este argumento. Neste mesmo raciocínio, próceres integrantes da oposição estariam dispostos a construir um ambiente de paz entre ambos, possivelmente através de um repasto gastronômico, que pode ser um churrasco num domingo ensolarado - de preferência com a picanha do Lula - quem sabe um jantar ou mesmo um almoço.
Tarcísio tem uma postura política dúbia, por vezes acenando para a extreama-direita, por vezes procurando livrar-se do incômodo de ser associado a um bolsonarismo mais radical. Ao longo do tempo, é preciso observar qual dessas perspectivas ou estratégicas irá se tornar hegemônica em sua trajétória até as eleições de 2026, quando desponta como um potencial aspirante ao cargo de Presidente da República. Se depender do supersecretário Gilbeto Kassab, ele afasta-se desse bolsonarimso mais radical e assume um perfil mais identificado com o centro do espectro político.
Quanto aos panos mornos, vale sempre a máxima do ex-governador pernambucano Paulo Guerra: Em política não existe nunca nem jamais. Neste aspecto, a direita consegue construir acordos com mais facilidades do que a esquerda. Até as eleições passadas, o apoio do PT a uma candidatura do PSOL à Prefeitura de São Paulo, nas próximas eleições municipais, era tido como algo perfeitamente ajustado. Hoje já se esboça um cenário político onde o acordo pode não ser cumprido.
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