O Instituto Conhecimento Liberta reage a um processo movido pelo Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, onde este solicita a retirada das notícias veiculadas pelo portal de notícias do Instituto, além de pleitear uma indenização da ordem de R$ 300 mil reais por danos morais. Ancorapdo em tal reação, o ICL lançou um abaixo-assinado em defesa do Instituto, que já conta com 50 mil assinaturas em apenas três horas, e assumiu o primeiro lugar no Trendig Topics Twitter Brasil já há algum tempo. É só no que se fala naquela rede social.
As notícias do ICL diziam respeito às recentes matérias do órgão sobre uma operação da Polícia Federal no Estado de Alagoas, reduto político do parlamentar. Não vamos aqui entrar nos detalhes, por razões óbvias, mas, a rigor, a liberdade de expressão passa por um perigoso assédio no país. Isso está ocorrendo mesmo quando os objetivos são nobres e republicanos, ou seja, o de combater a praga das fake news. Desde 2013 que o país enfrenta um rigoroso assédio às suas instituições democráticas, enfrentando um retrocesso civilizatório jamais imaginado, com prejuízos gigantestos ao direito de emitir opiniões.
O bolsonarismo abriu o portal do fascismo e este se alimenta do ódio, de práticas e expediente nefastos, com o propósito de destruir reputações, prouzindo "mortes sociais", quando não físicas dos seus inimigos. Em ambientes fascistas não podemos falar de opositores ou adversários. O termo é "inimigo" mesmo. A reação das instituições democráticas são absolutamente necessárias, mas podem, no encejo de acertar, estar incorrendo na comentimento de alguns excessos. Ao final e ao cabo, o que estamos querendo dizer é que a permissividade com tais práticas - igualmente responsável pela insegurança jurídica do período - abriram precedentes perigosos.
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