Alguns bons agentes públicos, atuando ora na Polícia Civil do Rio de janeiro, ora no Ministério Público, conseguiram chegar a bom termo no tocante à elucidação do assassinato da militante Marielle Franco. Outros tantos, mesmo imbuídos de bons propósitos, foram afastados do caso. Sobre a banda podre, aquela contaminada pelos interesses das milícias cariocas junto ao aparelho de Estado, essas dispensam os nossos comentários. Acossado, um dos milicianos presos acabou entregando às autoridades policiais toda a engrenagem dos operadores dos grupos que atuavam nos estertores do submundo dos crimes por encomenda no estado.
Essas informações apenas confirmaram as suspeitas da polícia acerca dos reais executores do crime, que já estão presos, cumprindo pena. Neste caso, em jargão policial conhecido, a polícia atuou de fora para dentro, ou seja, a pergunta que eles tentaram responder foi a de quem teria as habilidades e o acesso aos recursos técnicos empregados para assassinar a vereadora e o seu motorista, Anderson Gomes. Ex-policiais que chegaram a ter passagem pelas polícias Militar e Civil, além de atuarem como segurança de contraventores, são os principais acusados.
Até recentemente, o Ministro da Justiça, Flávio Dino, anunciou que em breve teríamos novidades sobre o caso. As investigações foram federalizadas. As nuvens ainda embassadas dizem respeito aos mandantes do crime. Quem mandou executá-la e financiou a morte da vereadora. É preciso que se esclareça, igualmente, as motivaçães do crime hediondo. A sociedade brasileira está no aguardo dessas informações. Uma das dificuldades aparentes é que os acusados não assumem a autoria e, tampouco, revelam detalhes sobre quem os financiou.
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