Outro dia, líamos uma matéria preocupante sobre a situação dos jumentos aqui na região Nordeste, vítima de abatedouros que comercializam sua carne para alguns países da Europa. Assim como aquela comissão de parlamentares, esperamos não ter errado de continente. Em todo caso, mesmo se estivermos errados, a questão que importa é que os animais poderiam entrar em risco de extinção com essa prática. Em regiões como a paradisíaca Jericoacoara, no Ceará, dá gosto vê-los soltos na natureza durante os passeios de bugge pelas dunas.
Por vezes, eles fazem visitas à vila, sem que sejam incomodados pelos turistas e moradores locais. É assim que eles deveriam ficar na região, inspirando cancioneiros, endeusados nas músicas de Luiz Gonzaga, o rei do Baião. Infelizmente, alguns setores da imprensa parece ter mergulhado num festival de bobagens, como sugeria o grande Stanislaw Ponte Preta. Esse setores estão amplificando essa bobagem do tratamento que o ex-presidente Jair Bolsonaro dispensou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assim como a resposta do presidente. É claro que o ex-presidente Bolsonaro foi deselegante e infeliz.
Outra grande bobagem é a implicância descabida sobre uma eventual indicação do nome do economista Márcio Pochmann para o IBGE, circunscrita, tão somente, às picuinhas políticas. O caboclo possui lastro acadêmico e político de sobra para ocupar o cargo. O IBGE, como se sabe, esteve no rol de instituições assediadas pelo governo anterior. Por muito pouco, devido aos contingenciamentos de verbas, não deixou de realizar o último censo, importantíssimo para o país planejar suas políticas públicas. Pior do que isso é o Governo ceder às pressões do Centrão para ocupar cargos na máquina, por vezes com a indicação de nomes alheios à função, sem nenhum compromisso com o interesse público. Isso, de fato, deveria ocupar as preocupações desses jornalistas.
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